O GOVERNO federal prometeu: até o final deste ano 92% das escolas brasileiras terão acesso à internet. Com esse aparato, o Ministério da Educação espera alfabetizar digitalmente cerca de 35 milhões de estudantes além de capacitar os professores na área de tecnologia da informação, a conhecida TI.
A PROPOSTA da Secretaria de Educação à Distância do MEC é estimular a autonomia dos estudantes na formação do conhecimento e promover estratégias pedagógicas de conteúdo digital nas salas de aula. Trata-se de importantes ações de governo, beneficiando alunos e mestres com a inclusão digital que chega aos poucos a todos os cidadãos.
A REALIDADE brasileira tem revelado a importância cada vez maior da rede mundial de computadores no dia a dia das pessoas, inclusive os friburguenses. Além de seu uso no sistema de ensino do país, a abertura de lans houses é um exemplo, assim como a instalação de computadores em diversos órgãos públicos. Tais iniciativas garantem a expansão da informação a mais de 80% da população brasileira que vive no chamado ‘analfabetismo digital’.
NOVA Friburgo não foge à grande maioria das cidades, principalmente os alunos da rede pública, que não tem como aprender a utilizar o computador e nem expandir o seu conhecimento contando com a ajuda da internet. A proposta do governo poderá, assim, responder a uma carência social e educacional, que hoje coloca o alunado da rede pública em desvantagem com os demais da rede privada.
NO ESTADO do Rio os investimentos do governo para a inclusão digital são significativos, através de ações na educação e cidadania garantindo qualidade com gratuidade. Milhares de computadores foram distribuídos aos professores da rede pública e a meta é que cada aluno tenha o seu. Sem falar no acesso à banda larga e gratuita em praças, hospitais e centros de cidadania.
AS POUCAS salas de terminais de computador de utilização pública existentes em Friburgo mostram que a expansão da informática é imprescindível à melhoria da aprendizagem pelos alunos e aos internautas em geral. Pela importância da ferramenta, o governo poderia implantar salas nos distritos e bairros populosos, além das escolas, garantindo à comunidade o acesso a uma ferramenta imprescindível nos dias de hoje.
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