OUTRA estatística sobre a evolução do emprego formal do país mostrou que apesar da crise econômica, os postos de trabalho estão sendo mantidos e, o que é melhor, até crescendo. Porém, os indicadores não mostraram números animadores no mercado de trabalho em Nova Friburgo. Em maio, segundo o Ministério do Trabalho, demitimos mais que admitimos e estamos com déficit de carteiras assinadas, num incômodo antepenúltimo lugar dentre os municípios do estado do Rio.
OUTROS números haviam avaliado o município e deram uma nota mais baixa para a geração de emprego e renda. Como o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que mostra um país de grandes contrastes sociais, mesmo em áreas densamente povoadas como o Sudeste e mais especificamente o estado do Rio.
NA PESQUISA da Firjan que computou três grandes setores (educação, saúde e emprego e renda), Nova Friburgo saiu-se bem. Nos dois primeiros itens, o município obteve boas notas, mas nem tanto assim para o emprego. De qualquer forma ficamos em nono lugar dentre os 92 municípios do estado, acima da média brasileira e em 311 no ranking das 5.560 cidades brasileiras.
OS POLOS de moda íntima e metal-mecânico estão em franca expansão e têm obtido boa aceitação também no mercado mundial, e mesmo com a crise não alteraram a produção, concentrando-se no mercado interno, o maior cliente. Nova Friburgo não viu decrescer a sua produtividade e permanece mantendo as empresas em funcionamento e os postos de trabalho garantidos.
A BOA fase da economia friburguense também requer medidas do governo que proporcionem a abertura para novas empresas e a formação e especialização profissional, dentre outros estímulos ao desenvolvimento industrial. Um bom entendimento com o governo estadual ajudará de forma significativa a engrossar o leque de ofertas, assim como junto ao governo federal.
A UNIÃO de esforços entre empresas e governos tem permitido avanços na economia de diversas cidades e a oportunidade que Nova Friburgo tem de manter estes laços deve ser fortalecida com diálogo político e projetos de crescimento. As empresas estão fazendo a sua parte, procurando cada vez mais a qualidade, novos mercados e a inovação. Cabe ao governo dar a sua contrapartida, oferecendo infraestrutura, incentivos e políticas públicas para ampliar as perspectivas de crescimento econômico com geração de emprego.
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