PESQUISA publicada na Inglaterra revela o que todos imaginavam, porém não conheciam resultados científicos que provassem. Pessoas que enfrentaram desastres naturais associados ao aquecimento global mostram-se mais preocupadas com o futuro do planeta e procuram formas de reduzi-lo.
“Viver eventos climáticos extremos tem o potencial de mudar a maneira como as pessoas veem as mudanças climáticas, tornando-as mais reais e tangíveis e, finalmente, motivando-as a agir de forma mais sustentável”, concluíram os cientistas.
O EXEMPLO pode ser visto também em Nova Friburgo. Após a chuva de janeiro, pessoas mostram-se cada vez mais interessadas em conhecer as informações meteorológicas, acessando a Internet em busca de sites sobre as condições do tempo. Além disso, os noticiários passaram a dar destaque ao tema, como vem ocorrendo de forma crescente na mídia brasileira.
É TAMBÉM visível o interesse da população em possuir pluviômetros, artesanais ou não, numa natural medida de vigilância contra os desastres. Prova disso é a busca desse instrumento na Defesa Civil da cidade e mesmo a construção do pluviômetro com as garrafas pet. Ninguém quer ser surpreendido pela chuva.
A DEFESA CIVIL, corretamente, implantou um sistema de alerta à população, que será ativado no caso de chuvas fortes. As emissoras de televisão e rádio veicularão sinais padronizados de acordo com o índice pluviométrico. A finalidade é orientar os moradores de forma confiável e evitar o pânico diante de boatos.
TANTAS MEDIDAS se justificam numa cidade que sofreu duras perdas e que, até então, não possuía sistemas de informação que pudessem orientar a população em caso de chuva forte. A enxurrada de 11 de janeiro, embora fora dos limites previsíveis, deixou um recado no sentido da prevenção e da vigilância que todos devemos ter contra os fenômenos naturais.
TODAS AS medidas são bem- vindas e servem de excelente apoio para a população. Porém, muitas outras devem ser implementadas, envolvendo a comunidade em trabalhos de prevenção e proteção ambiental. As chuvas ocorrerão sempre. Cabe a nós fazermos a nossa parte.
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