OUTRO assunto vem se somar à agitada semana que antecede o pleito eleitoral em Nova Friburgo. O acidente com o prefeito Heródoto Bento de Mello na Suíça, impedindo o seu retorno ao município no prazo previsto, motivou a ação do vice-prefeito em pedir a vacância do cargo e a sua consequente designação para a chefia do Executivo. Trata-se de mais um evento na história política friburguense que poderá percorrer os tribunais eleitorais com destino ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
O RUMO para esta maratona legal será definido hoje, em sessão da Câmara, que cabe apreciar o pleito do vice-prefeito Dermeval Barboza Moreira Neto, acatando ou negando o seu pedido. Qualquer que seja o resultado, contudo, é necessária uma avaliação serena da questão, respeitando-se a lei e buscando solução que não interfira no processo político em andamento.
A CIDADE, a poucos dias da eleição, se vê na iminência de mudança no comando da prefeitura, o que acarretará novos posicionamentos na linha de governo e na gestão da máquina administrativa. Caberá ao Legislativo cumprir o que determina a lei, adotando-a sem emoções nem revanchismos. O momento impõe uma decisão serena e não casuística, independentemente das forças políticas que hoje estão na cena municipal.
O INUSITADO incidente com o prefeito não deve dar motivos para a ira de adversários políticos nem a devaneios do imaginário da população. É importante, acima de tudo, torcer pela saúde do chefe do Executivo, que, sabidamente, apesar da idade avançada, é um promotor do município e luta desde o início de seu governo por projetos e verbas para Nova Friburgo.
VIVEMOS a expectativa de uma importante decisão política no município, porém não devemos nos deixar levar pelo calor dos acontecimentos. Fica a nossa sugestão para que os vereadores analisem a proposta não como um ‘abacaxi’, e sim como um desafio que exige decisão madura e em sintonia com a lei, em respeito à democracia. É o que todos esperam deles.
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