A INCLUSÃO social tem sido uma determinação dos governos municipais preocupados com a qualidade de vida das populações. Tema vastíssimo num país de graves contrastes, a intenção ganha importância quando se percebe o desnível econômico e social existente na comunidade friburguense, onde poucos ganham muito e muitos ganham pouco, repetindo a velha história da economia brasileira. A hora de se começar a mudar esse cenário, portanto, é agora.
AS MEDIDAS para superar os graves desequilíbrios sociais não estão restritas a medidas de ordem econômica. A inclusão social começa na educação, passa pela saúde e desemboca na qualidade de vida, no trabalho digno e nos salários. Não se trata, portanto, de uma tarefa simples. Afinal esta meta vem sendo perseguida pelo governo petista desde o seu primeiro mandato e ganha a adesão de estados e municípios que também sentem na pele as dificuldades de suas comunidades. Nova Friburgo não é exceção e tem todas as condições de fazer — e bem — a sua parte.
PLANEJAR a cidade para superar as várias diferenças sociais deve ser uma meta que envolve obrigatoriamente todo o secretariado, além da sociedade organizada, que tem muito a oferecer em termos práticos, sem depender do poder do estado, que quase sempre desemboca num paternalismo inconsequente e sem garantias de equilíbrio social permanente. Muitas vezes os programas sociais do governo cuidam apenas do assistencialismo barato, sem oferecer um verdadeiro trabalho de inclusão social permanente.
PARA TANTO, o governo deve se municiar de projetos que tenham impacto direto na melhoria das condições de vida da população nos campos do desenvolvimento urbano, aí incluindo ações ambientais, sociais, rurais, buscando a universalização do acesso aos serviços de infraestrutura básica, de saúde e educação. Para tanto, é preciso um engajamento e uma busca permanente de recursos oficiais que possam facilitar essas conquistas, sejam eles através do governo estadual e do governo federal.
TAL PROPOSTA requer, principalmente, a adoção de políticas públicas que envolvam a sociedade como um todo, ganhando, evidentemente, a adesão total do Poder Legislativo na elaboração de novas políticas que privilegiem a população como um todo, sendo a inclusão social o carro-chefe
DAS NOVAS práticas, educação, cultura, moradia, emprego e políticas urbanas são os pré-requisitos para um trabalho abrangente de inclusão social. Não se trata unicamente de benefícios sociais e, sim, de novas posturas em relação à comunidade, permitindo um avanço de toda a sociedade.
A TAREFA do prefeito Rogério Cabral é desafiadora. Atingir este objetivo, embora em seu último ano de mandato, poderá dar a Nova Friburgo uma nova configuração social, alavancando o progresso como um todo, que é o objetivo dos governantes. Conseguindo isso, terá incluído o seu nome no rol dos empreendedores do município, democratizando o capital através de soluções coletivas para a manutenção dos postos de trabalho, associada ao desenvolvimento e ao crescimento empresarial. E ao bem estar geral. Ainda é tempo.
Deixe o seu comentário