Editorial - Hora de agir

terça-feira, 27 de março de 2012
por Jornal A Voz da Serra

O ÍNDICE de Confiança do Consumidor (ICC) medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado ontem, aumentou 2,8% de fevereiro para março, passando de 119,4 para 122,7 pontos, o maior nível desde julho de 2011. Mais cautelosos, economistas dos bancos elevaram sua previsão para a inflação este ano, ao mesmo tempo em que baixaram sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012.

IMPORTANTES dados para compreender o crescimento econômico, tais avaliações servem para trabalhadores e empresas. Para os primeiros, têm a ver com a disponibilidade de emprego e com as expectativas salariais do mercado de trabalho. Para os segundos indicam a perspectiva de demanda pelos seus produtos.

COM AS projeções surgem também os debates e discussões sobre o crescimento do país, com ênfase para o papel das micro e pequenas empresas no Brasil, e os temas são conhecidos: crédito, desenvolvimento regional e cadeias produtivas. As MPEs estão mostrando resistência durante a atual crise mundial e continuam segurando a economia e o emprego no país.

A CRISE está sendo combatida pelo mercado interno que consome produtos principalmente das MPEs, mantendo assim aquecida a economia e expandindo-a em muitos setores. Nova Friburgo se encaixa neste contexto, pois sua economia está concentrada no trabalho das micro e pequenas empresas.

PARA continuar a garantir o sucesso econômico do Brasil o esforço das pequenas tem sido louvável. Responsável por grande parcela da população economicamente ativa, as empresas nacionais mostram que o esforço vale a pena, superando assim a descrença de muitos quanto ao desempenho brasileiro. É a grande resposta das pequenas empresas ao desafio mundial com o qual o mundo se defronta.

A ATUAÇÃO das micro e pequenas empresas no caso friburguense, deve, contudo, ser acompanhada do esforço governamental no sentido de oferecer vantagens para a implantação de novas empresas e uma política fiscal que beneficiem as já existentes. Apesar do longo processo de reconstrução da cidade, as MPEs representam expressiva soma do PIB friburguense e, como tal, não devem ficar distantes das atenções das autoridades.

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