Editorial - Esperando na chuva

terça-feira, 03 de novembro de 2009
por Jornal A Voz da Serra

ATÉ agora, as chuvas – ou a falta delas – estão permitindo que obras essenciais na cidade, tocadas pela Prefeitura, estado ou o governo federal continuem avançando, melhorando a infraestrutura do município no enfrentamento desse constante problema – as enchentes. O dinheiro do PAC do presidente Lula significa o fim de um dos mais graves desafios dos governos e também de toda a cidade.

PORÉM, nem só de grandes obras vive a administração e a carreira dos políticos, muito menos a população. Um assunto que combina com a chuva friburguense, embora não deva ser tão complexo nem caro assim, diz respeito aos abrigos para passageiros nos pontos de ônibus da cidade. Basta chover para saber o que acontece.

NÃO cabem todos os usuários passageiros nos modestos abrigos, que existem desde o governo do ex-prefeito Paulo Azevedo e que ao longo dos anos só fizeram deteriorar. A cobertura é pequena para o avanço urbano de Nova Friburgo, o aumento de linhas de ônibus e a mobilização de sua população por novos bairros. Adicione-se ainda os que utilizam os terminais para viagens interestaduais. É pouco abrigo para muita gente.

MUITOS são os exemplos que mostram o vaivém da população. Trabalhadores, estudantes, idosos, todos enfim dependem do transporte coletivo e todo o seu aparato. Os abrigos para passageiros, assim como as calçadas em seu entorno, fazem parte do conforto do sistema de transporte público. O friburguense não pode ficar na chuva quanto a esta questão.

A SECRETARIA de Serviços Públicos, com o objetivo de tornar a cidade mais agradável para friburguenses e turistas, vem realizando o ajardinamento de diversos locais, numa demonstração de zelo pelo patrimônio e resgate da tradição que fez, um dia, Nova Friburgo a cidade das hortênsias.

ESPERA-SE que, com a mesma dedicação, o secretário José Rezende cuide também dos abrigos para passageiros como um importante acessório na vida dos friburguenses e objeto de uso comum, principalmente em períodos de chuva, vale dizer frequentemente.

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