O ESTADO DO Rio de Janeiro vem registrando sucessivos saldos recordes de geração de empregos este ano. Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, foram criados 25.820 postos com carteira assinada nos dois primeiros meses de 2014. No acumulado de janeiro e fevereiro, o Brasil gerou 302.190 novos postos de trabalho.
ESTE RESULTADO, segundo o secretário de Trabalho e Renda, Sergio Romay, confirma o bom momento do Rio, que se transformou em polo gerador de emprego e renda. A retomada da atividade industrial, a proximidade de grandes eventos, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, e os investimentos em infraestrutura mostram que o mercado de trabalho continuará aquecido.
A MAIORIA dos trabalhadores urbanos brasileiros (55,4%) está empregada em estabelecimentos com até dez funcionários e os pequenos negócios prometem crescer ainda mais, podendo gerar cerca de 20 milhões de postos de trabalho nos próximos dez anos no país. A previsão é do Ipea — Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada — em pesquisa sobre os pequenos negócios brasileiros.
DE CADA três empregos criados no país nas áreas urbanas, dois são em pequenas e micro empresas. Desde 1989, esses estabelecimentos estão em permanente expansão e multiplicaram o número de empregos, chegando hoje à casa dos 31 milhões de postos de trabalho.
EMBORA pagando menores salários e oferecendo cargos de qualidade inferior aos dos trabalhadores das grandes empresas, as micros possuem grande capacidade de geração de empregos e respondem ao desafio brasileiro da empregabilidade. As promessas do Pré-sal ainda estão distantes e o aqui e agora é o que conta para a sobrevivência de uma população que cresce a cada dia.
TAMBÉM os dados oficiais do Ministério do Trabalho reforçam o expressivo percentual. As MPE mostraram resistência durante a recente crise econômica mundial, seguraram o emprego no país e prometem continuar assim em 2014. O mercado interno brasileiro respondeu à crise consumindo produtos principalmente das MPE e Nova Friburgo não ficou atrás, pois sua economia está calçada nas micro e pequenas empresas e os resultados até agora têm sido satisfatórios.
É LOUVÁVEL o esforço das MPE para continuar a garantir o sucesso econômico do Brasil. Responsável por grande parcela da população economicamente ativa, as empresas nacionais mostram que o esforço vale a pena, superando a descrença de muitos quanto ao desempenho brasileiro. Uma correta resposta das pequenas empresas ao desafio do crescimento.
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