A AGENDA 21 Local tem sido bastante elogiada por sua atuação diante dos problemas ambientais do município, com um cronograma de trabalho que deu visibilidade ao movimento. E mereceu a atenção da Associação Internacional de Planejamento e Gestão Ambiental, pela defesa do potencial existente em Nova Friburgo, conforme noticiou este jornal recentemente.
OS ELOGIOS são merecidos. Desde sua criação, a Agenda 21 tem oferecido subsídios importantes na fixação de políticas ambientais, e mais recentemente participando junto ao Comperj, o complexo petroquímico de Itaboraí, através da Petrobras. Trata-se de um novo canal aberto à população, no qual muitas situações municipais sobre o meio ambiente são colocadas e refletidas.
EMBORA NÃO sofra os efeitos diretos da construção do complexo petroquímico, Nova Friburgo possui reservas naturais importante de Mata Atlântica e qualquer impacto negativo sobre sua biodiversidade trará prejuízos inevitáveis, quer ao meio ambiente propriamente dito, quer para a economia do município. Atuar como protetores e defensores dessa conjuntura está sendo a atuação da Agenda 21 local.
OS TRABALHOS da Agenda prosseguem e Nova Friburgo tem sido beneficiada com as avaliações levantadas para o próprio município, diagnosticando as carências e, ao mesmo tempo oferecendo subsídios para a sua correção. Agora mesmo, a Agenda 21 desenvolve oficinas de diagnóstico rápido participativo junto às APA do Caledônia e de Três Picos, ouvindo a comunidade sobre os recursos naturais e culturais das duas áreas.
POR SUA importância no contexto da Mata Atlântica, o município pode desenvolver inúmeros projetos de preservação contando com a participação de entidades nacionais e internacionais, além, evidentemente, dos poderes públicos. A Agenda 21 cumpre a sua parte e o município conta com um aliado de grande valia. Mas o trabalho ambiental pode avançar muito mais.
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