TODO início de ano, coincidindo com as chuvas de verão que tradicionalmente ocorrem nesta época, os governos lançam as conhecidas obras emergenciais para tapar buracos em milhares de quilômetros de rodovias nos 25 estados brasileiros. Um buraco tapado hoje será novamente remendado no início de 2012. São obras que duram apenas um ano e custam milhões e milhões aos cofres públicos em todo o país.
ASSIM segue o Brasil tapando buracos das estradas, do orçamento, dos hospitais, das favelas, das salas de aulas, das delegacias lotadas, num eterno remendo. E seguirá assim, enquanto o objetivo de quem circula nos corredores dos poderes for sempre a próxima eleição e o trabalho para que a população saiba que o dinheiro público está sendo aplicado.
SEGUNDO os críticos do governo, diminuíram as vítimas nos acidentes automobilísticos nas festas de fim de ano porque poucos conseguem andar a mais de 40km por hora nas estradas. O drama do transporte rodoviário brasileiro não começou com o governo Lula, nem será solucionado no governo Dilma. As estradas viraram desprezo dos governantes há anos e a resposta curativa, infelizmente, consumirá bilhões do governo, por falta de continuidade dos que o antecederam.
A ÉPOCA do verão é a que mais causa acidentes nas estradas. Devido à precariedade do asfalto, o número de acidentes deverá fazer novas vítimas este ano e as obras tornam-se ponto fundamental no comércio entre as regiões, movimentando praticamente toda a carga nacional. Sem estradas não há progresso.
CUIDAR das rodovias não passa apenas de mais uma obrigação do governo. É uma imposição da economia para o bem de toda a sociedade. É preciso estancar nossos males crônicos com medidas efetivas, que contribuam com a população. E não com as manjadas operações tapa-buracos.
O DRAMA das estradas esburacadas também é sofrido em Nova Friburgo. Muitas estradas vicinais, além da malha urbana, estão necessitando de reparos com urgência. Pistas de reconhecida importância na cidade estão em péssimas condições de tráfego, podendo levar à ocorrência de acidentes por conta dos incontáveis buracos.
Deixe o seu comentário