TEM crescido a oferta de empregos em Nova Friburgo e um alavancador dessas novas admissões é o setor da construção civil. Além de obras de infraestrutura após a tragédia de janeiro, os projetos habitacionais em curso utilizam bastante mão de obra na construção das novas moradias. Além de empregar, o setor supre a necessidade da população, principalmente a de baixa renda.
O GOVERNO federal acertou ao implantar o programa Minha Casa Minha Vida, permitindo que milhões pudessem ter acesso a crédito imobiliário barato. Por todo o país a busca por financiamentos é grande, e as propostas estão disponíveis em todas as cidades.
O DÉFICIT de moradias no país mostra números preocupantes. Relatório Global sobre os Assentamentos Humanos das Nações Unidas diz que existem 34 milhões de brasileiros sem casa, sendo 24 milhões nas áreas urbanas. O déficit mundial atinge cerca de 1 bilhão de pessoas e o projeto implantado no governo Lula e ampliado por Dilma Rousseff procura reduzir esta carência no Brasil.
A EXPANSÃO do orçamento do Ministério das Cidades promoveu um aumento das atividades do governo nesta área, mas ainda é insuficiente para enfrentar os desafios da expansão urbana nacional. A falta de continuidade operacional ao longo dos anos, com diferentes políticas e mesmo sem políticas definidas, ajudou a transformar o setor de habitação num dos mais complicados nós da administração pública em todos os níveis de governo.
A ONU aponta um enorme desafio pela frente indicando que a política habitacional no mundo inteiro precisa mobilizar recursos e estratégias de bem-estar social, minimizando a degradação das condições de habitação e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida da população. Isto não é proposta de nenhum partido político, mas deveria fazer parte dos programas de governo.
A REALIDADE da falta de habitação também existe em Nova Friburgo. O déficit de moradias populares persiste há anos e somente agora está sendo resolvido para melhorar as condições de inúmeras famílias. Combinado com as obras de infraestrutura urbana, poderá minimizar o efeito cumulativo desse grave problema social, que aumentou bastante depois da chuva do início do ano.
A SOCIEDADE, cada vez mais, aguarda dos governantes políticas públicas que ofereçam respostas para as necessidades atuais e futuras. O desafio da casa própria não é só da população e o seu direito à moradia. É também uma obrigação do Estado.
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