Editorial - Dignos de registro

segunda-feira, 02 de agosto de 2010
por Jornal A Voz da Serra

O ENCERRAMENTO do Festival de Internacional de Inverno de Nova Friburgo e do Festival de Inverno do Sesc, neste final de semana, fecha uma página memorável para a cultura do município e da região, acrescido ainda pelo fortalecimento do turismo, que viveu uma época de bons negócios. Durante o mês de julho, a cidade respirou arte por todos os cantos e os dois festivais robusteceram a programação cultural que encantou a todos.

MILHARES de espectadores puderam assistir os grandes nomes da música clássica e popular, além do jazz, da dança, e das grandiosas apresentações de orquestras. Foi um mês para não se esquecer tão cedo, revigorando a cultura do município e criando raízes para a efetivação do evento em caráter permanente pelo governo municipal sem sobressaltos políticos.

A UTILIZAÇÃO do Teatro Municipal para inúmeros espetáculos do festival também foi um marco para Nova Friburgo. Perfeitamente integrado às expectativas da população, o teatro já faz parte da rotina dos friburguenses, como pode ser visto pela grande afluência de público em todas as apresentações naquele novo equipamento cultural.

PARTE integrante do circuito cultural da serra fluminense, Nova Friburgo foi outra vez brindada com o Festival de Inverno do Sesc, que levou também a Petrópolis e Teresópolis o melhor da música, sem falar na vasta programação teatral, nas inúmeras oficinas artísticas, exposições de pintura e literatura. O Sesc ampliou significativamente a programação, tornando a ocupação de suas instalações uma constante durante todo o mês.

MAIS UMA vez a instituição dá provas de sua eficiência e apoio às atividades culturais no estado do Rio. Suas excelentes instalações favorecem em muito a programação, oferecendo um roteiro cultural em municípios do interior, prestigiando os artistas e beneficiando enormemente a população dessas cidades. O Festival de Inverno do Sesc se firma a cada ano como evento de alta qualidade e, portanto, imperdível.

PARA QUEM achava muita coisa a um só tempo, os dois festivais mostraram o contrário. Tivéssemos mais alguns dias e a frequência continuaria a mesma, pois ninguém vive sem arte, principalmente nestes tempos de violência e incerteza. Com os festivais, Nova Friburgo saiu fortalecida como centro de turismo cultural da mais alta importância no interior. Que os próximos sejam, no mínimo, iguais a estes a que, prazerosamente, assistimos.

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