Editorial - Débito e crédito

terça-feira, 22 de setembro de 2009
por Jornal A Voz da Serra

OS PARTIDOS políticos, como que indiferentes aos resultados que a atual crise política levará, utilizam o horário nobre para propaganda eleitoral na televisão com mensagens visando ao pleito do ano que vem. Candidatos a candidatos a todos os cargos eletivos em 2010 começaram a divulgar suas mensagens em meio à descrença geral dos eleitores com a classe atualmente, crentes que o brasileiro tem memória curta e em breve não saberá quem é culpado ou inocente nessa história. Ficha limpa para todos.

NOS ESTADOS, por enquanto imunes à crise que se instalou no Congresso, as candidaturas estão se consolidando e novamente será iniciado o complexo jogo eleitoral para cargos nas assembleias. E outra vez discute-se em Nova Friburgo como ficarão os nomes para o ano que vem. Qual será a posição da população friburguense frente à crise de credibilidade política e que nomes a sociedade terá para representá-la no Legislativo estadual e nacional?

ALÉM DA crise, some-se a necessidade da Região Centro-norte manter a representação política da região no parlamento fluminense, o que coloca novamente em questão o número de pretendentes, suas variações partidárias e a capacidade de articulação com as lideranças municipais, estaduais e nacionais. Se dividir, não ganha, reflete sabiamente o eleitor friburguense, já sofredor de derrotas eleitorais por conta dessa divisão.

NESTE contexto conturbado da política, a eleição que se prenuncia aumenta a incerteza do eleitor quanto aos nomes que sobreviverão à crise e quais serão as influências nas urnas eleitorais. No entanto, seja qual for o resultado, o importante é que a região consiga manter e ampliar a sua representatividade, obtida hoje com os deputados estaduais Olney Botelho e Rogério Cabral, além do deputado federal Glauber Braga.

CABE AOS pretendentes a cargos eletivos compreender a complexidade do momento e tirar dele conclusões práticas na próxima eleição, optando pela união do pensamento regional para o bem comum. E principalmente indicando ao eleitor que é hora de refazer o que a incompetência destruiu, em nome do desenvolvimento desejado.

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