O PESSIMISMO e a incerteza com a crise mundial pelo menos ficam em segundo plano a partir de agora, quando o país fecha para a festa e só reabre na próxima quarta-feira. Nem as notícias dos lucros estratosféricos do Banco do Brasil (142% em 2008), nem o da Caixa (62%) são capazes de ofuscar o cenário carnavalesco brasileiro, inclusive o dos friburguenses, que terão um carnaval de ‘tirar o chapéu’, sob o comando do secretário de Turismo, Sergio Madureira.
AS MUDANÇAS propostas já são visíveis, oferecendo um desfile bem estruturado, com padronização visual das barracas e na melhoria das arquibancadas, todas elas gratuitas. Tudo isso e muito mais está sendo programado para que a festa, como ocorreu até agora, não se transforme num desfile longo pela avenida, com uma plateia diluída, subaproveitando a extensa passarela. A logística funcionou bem no ensaio geral de domingo passado e promete não decepcionar nos desfiles oficiais das escolas do próximo domingo.
REVITALIZAR a festa, como vem ocorrendo no Rio, com bailes populares fora do desfile oficial, é uma das alternativas para salvar o carnaval friburguense e fixar o folião que nesta época do ano foge da serra. Tudo é válido para trazer os turistas também, que, embora optem por outras atividades durante o feriadão, podem assistir a um espetáculo de bom gosto, num ambiente seguro.
O DESAFIO que o secretário enfrenta não acaba, contudo, com o carnaval deste ano. Ao contrário, ele é o embrião para futuras mudanças e estratégias de promoção que ‘vendam’ da melhor forma possível a imagem de Nova Friburgo no estado, no país e até mesmo no exterior. O turismo pode enfim ganhar um real destaque nas ações do Executivo, transformando-se num organismo importante para o fomento da nossa economia. Está tudo pronto para a festa.
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