O BRASIL tem uma frota de 25,8 milhões de carros que não para de crescer. E mesmo diante da crise, o setor renderá à indústria automobilística o mesmo faturamento registrado no ano passado, quando botou nas ruas 3,2 milhões de novos carros, segundo dados da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea). Mas enquanto os fabricantes buscam formas de acelerar as vendas neste fim de ano, o governo aumenta a pressão pela redução do controle de emissões de poluentes.
AGIR DE forma consciente e responsável é a missão que o Brasil terá, como os demais países, durante a 15ª reunião da Convenção do Clima (COP 15), que ocorre em dezembro, em Copenhague. E o governo brasileiro senta no encontro admitindo que ainda há uma certa dificuldade das pessoas em associar suas atitudes às mudanças do planeta. Mas que o Brasil está caminhando para uma preocupação crescente com a adoção de medidas preventivas e corretivas.
MAIS de 60 mil veículos registrados no município colaboram para a emissão de gás carbônico, que, no nosso caso tem valor significativo. Vive-se numa área urbana de poucas dimensões, concentrando assim a emissão. Deixar o carro na garagem ainda não faz parte do cotidiano friburguense.
O LIXO reciclado ainda está distante das atitudes ecologicamente corretas sonhadas por todos. Por questões diversas, da falta de interesse à coleta ampliada por toda a cidade, o município ainda não se adequou à nova prática. Para uma cidade com fortes vocações turísticas e ecológicas, tal atitude ampliaria ainda mais a imagem de Friburgo por sua qualidade de vida.
CADA cidadão, friburguense ou não, libera em média 7 toneladas/ano de gás carbônico, de acordo com as estatísticas da ONU. Para compensar a emissão deveria plantar, cada um, 38 árvores. Por tudo isso, e muito mais, somos responsáveis pelas alterações climáticas do planeta. Buscar uma saída envolve, portanto, toda a comunidade.
A PARTIR da educação ambiental, pode-se colaborar bastante para esta tomada de consciência. Porém, cabe aos governantes a tarefa de liderar esta mudança, oferecendo alternativas que beneficiem a população, ao tempo em que cria mecanismos mais eficientes de proteção ambiental. É uma tarefa que deve ser feita agora, já, e não pelos futuros governos.
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