A RECEITA Federal anunciou que a arrecadação de agosto teve crescimento real de 15% em relação ao mesmo mês no ano passado, no oitavo mês de alta sucessiva na arrecadação de impostos. Agosto não foi o mês do desgosto para o governo federal.
ENQUANTO O Brasil não realizar a sonhada reforma tributária, as desigualdades irão persistir, punindo o consumidor brasileiro com uma carga pesada de tributos. Um alimento qualquer sofre os efeitos dos impostos, reduzindo a faixa de consumo preocupando a produtividade e a longevidade das empresas. Fica impossível crescer com tamanha carga tributária.
OS EFEITOS da tributação, infelizmente, acontecem em todos os segmentos da sociedade, do doméstico ao industrial, penalizando a todos. Na liderança da carga tributária, o Estado certamente leva vantagem. Basta conferir uma conta de luz para saber, por baixo, o que o governo recolhe com os impostos.
PARA SAIR da tirania dos tributos, o jeito é economizar e os consumidores brasileiros, embora timidamente, já estão se dando conta de que assim entra mais dinheiro no bolso, pois o governo não é capaz de reduzir o seu ganho.
POR CONTA da economia forçada, muita gente deixa de investir, fábricas não atualizam seus equipamentos, ninguém quer gastar mais se arriscando a pagar mais impostos. O consumo diminui de forma geral.
OS GOVERNOS municipais não têm força para mudar este quadro. Mas o Congresso, sim. Os futuros parlamentares, em 2011, têm obrigação de cuidar do assunto pressionando o governo com a força política dos cargos representativos. A reforma tributária certamente levará ao aumento da arrecadação, à abertura de novas empresas, ao desenvolvimento.
OS CANDIDATOS que pretendem disputar as cadeiras do Congresso, representando o estado do Rio, Nova Friburgo e a região, devem assumir um compromisso com a reforma tributária, posto que, aprovando-a, estarão beneficiando todos os brasileiros, inclusive os que lhe deram os votos.
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