A CHEGADA do fim de ano já sinaliza para as preocupações com a saúde pública neste período de festas. E dentre as preocupações está a regularização dos estoques de sangue do hemocentro de Nova Friburgo, como mostrou este jornal na edição do último fim de semana.
O HEMOCENTRO do Hospital Municipal Raul Sertã já começa a registrar queda no número de doadores de sangue—e por consequência os estoques da unidade, que atende a vários municípios da região, estão também reduzidos e precisam ser regularizados.
MAIS UMA vez o banco de sangue acende a luz de atenção sobre os seus estoques, refletindo a ausência de doadores para manter o número de bolsas num nível satisfatório. O pedido não é o primeiro, faz parte da série de apelos que volta e meia as autoridades da saúde fazem à comunidade.
FREQUENTEMENTE o Banco de Sangue do Hospital Raul Sertã realiza campanhas para captação de doadores e com isso manter o estoque do Hemocentro. Os pedidos feitos pelos administradores do banco de sangue não são fatos isolados e fazem parte do coro com as demais instituições que dependem da solidariedade da população para manter as suas portas abertas.
EM TODO O Brasil milhares de pacientes correm risco quando falta sangue no atendimento médico de emergência. Essa situação se agrava pelo aumento no número de acidentes nas estradas durante as férias escolares e feriados e pela violência urbana. A falta de informação gera equívocos e faz com que apenas 2% da população brasileira seja doadora de sangue.
NESTA ÉPOCA do ano, com a proximidade das férias escolares, o número de acidentes nas estradas é bem maior, implicando na adoção de diversas medidas de prevenção, das quais a infraestrutura hospitalar é uma das prioridades. Para tanto, a doação de sangue se torna imprescindível, cabendo à população em boas condições de saúde fazer a sua parte, comparecendo ao hemocentro.
O PROBLEMA com a doação de sangue em Nova Friburgo só pode diminuir através da conscientização da sociedade para a importância da doação. Trata-se de um pequeno gesto que pode salvar vidas e não deve ser encarado com indiferença pela população. Cabe ainda às autoridades públicas sugerir campanhas e esclarecimentos nas escolas do município que ressaltem o valor da doação como um ato de cidadania.
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