O FERIADO prolongado foi violento na maior parte das rodovias federais no país. Oitenta mortes foram contabilizadas em apenas 3 dias, sendo que Nova Friburgo não ficou fora da estatística mortal: três pessoas morreram em estradas que cruzam o município, aumentando ainda mais a macabra numerologia que a cada final de semana engrossa os noticiários dos jornais.
A BEBEDEIRA também foi outro assunto que voltou a preocupar as autoridades do trânsito. A Polícia Rodoviária Federal identificou quase 650 motoristas alcoolizados revelando que não pegou a lei que proibia a bebida com o volante. Cada vez mais desrespeitam a lei, num total descumprimento das mais elementares noções de civilidade e urbanidade. Inclusive em Nova Friburgo.
DESDE QUE foram adotados como auxiliares na fiscalização do trânsito, os bafômetros mostraram a sua inocuidade inclusive no nosso município, pois ninguém foi flagrado dirigindo alcoolizado por estas bandas. Abstinência dos motoristas ou incompetência das autoridades no uso do equipamento?
FREQUENTEMENTE este jornal reporta em suas edições um grande número de atropelamentos e colisões com vítimas, provocado pelo trânsito em nossa cidade. Sem cautela, inúmeros motoristas, motoqueiros e pedestres são vítimas de acidentes por falta de uma maior conscientização sobre os riscos que esta difícil convivência com o automóvel provocam. O resultado é a perda de vida, mutilações e outros graves problemas.
PARA QUE a estatística não aumente, torna-se necessário uma ampla campanha de conscientização levando motoristas e pedestres a compreender a extensão da grave situação, visando à diminuição de acidentes. Porém, a proposta não depende apenas do governo. Depende, fundamentalmente da sociedade organizada e das autoridades do trânsito desencadeando um processo de informação que começa bem cedo, ainda nos bancos escolares.
POR SUA limitada área de circulação e o excessivo número de veículos, o município deve se preocupar com o tema enfrentando o problema de frente e propondo saídas mais criativas e preventivas. Para tanto, é preciso unir os poderes públicos e a sociedade numa campanha generalizada de prevenção de acidentes.
OS RESULTADOS seriam imediatamente sentidos, reduzindo os riscos hoje enfrentados. É uma questão de boa vontade política que, se adotada, transformaria a questão não em problema maior e, sim, numa solução civilizada para os dias de hoje.
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