ANTES mesmo da tragédia de janeiro, Nova Friburgo convivia com diversos problemas de infraestrutura urbana, sendo um deles o mau estado de conservação das calçadas. Mesmo com tantas promessas de desenvolvimento e progresso, a cidade convive ainda com males antigos que se constituem em efetivo problema de urbanidade e civilização nos dias de hoje.
COMO BEM mostrou a reportagem de A VOZ DA SERRA em sua edição de quarta-feira, o perigo está perto de todos — nas calçadas da cidade — e é difícil para o pedestre transitar frente aos imprevistos que surgem a cada passo. É preciso, com urgência, amenizar as dificuldades, tornando nossas calçadas transitáveis e seguras.
SE AS RUAS da cidade, esburacadas, são um tormento para os motoristas, as calçadas friburguenses representam um risco semelhante aos pedestres. As quedas são problemas sérios não apenas para os idosos como para todas as idades. Crianças e adultos também sofrem com a falta de manutenção, agravada ainda pelo uso indevido das mal conservadas vias pelos ciclistas, outro fator de risco para todos os passantes.
TAMBÉM tem sido noticiado com frequência um grande número de atropelamentos e colisões com vítimas, provocados pelo trânsito em nossa cidade. Inúmeros motoristas e mesmo pedestres são vítimas de acidentes por falta, muitas vezes, de maior conscientização sobre os riscos que essa convivência provoca. O choque de ordem proposto pelas autoridades também deveria incluir a reeducação de motoristas e ciclistas e a formação de novos cidadãos, mais conscientes, através da educação.
O BRASIL é campeão em acidentes e em vítimas do trânsito irresponsável, levando as autoridades a se preocuparem bastante com o problema. Para que a estatística não aumente ainda mais, torna-se necessário uma ampla campanha de conscientização, levando os cidadãos a compreender a preocupante situação visando à diminuição de acidentes. Nas calçadas e nas ruas.
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