Editorial - Causa permanente

quinta-feira, 16 de julho de 2009
por Jornal A Voz da Serra

A NOTÍCIA de mais uma atividade do Centro de Convivência da Feliz Idade, como reportou este jornal na edição de terça feira, mostra como é importante a atuação do poder público para suprir as grandes carências da população idosa de Nova Friburgo. Assim como aqui, todas as cidades brasileiras não oferecem o atendimento solicitado. O idoso é um problema de promoção social do Estado, porém, poucos se dão conta dessa incumbência.

HOJE A expectativa de vida do brasileiro está em torno de 68 anos, e deverá chegar a 73 anos durante este século. Segundo o IBGE nosso país deverá ter a sexta população mais idosa do planeta no ano 2025, com 34 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o que representará 14% de nossa população.

O PROBLEMA do idoso em todo o país, inclusive em Nova Friburgo, está na melhor adequação da infraestrutura pública para atender este contingente. Políticas de inserção devem ser implantadas para que o idoso não se transforme em grupo marginalizado, sem a proteção do Estado. Centros de convivência devem ser implantados para este núcleo da população que chega hoje no município, segundo o IBGE, a quase 20 mil pessoas, ou cerca de 10% de nossa população.

A PREEFEITURA tem se preocupado em oferecer novos espaços de lazer à cidade, beneficiando inclusive os idosos. A remodelação de praças e o estímulo à convivência são fatores importantes que precisam continuar através de outras práticas, inserindo a terceira idade na vida ativa da cidade. Através de políticas públicas, será possível proteger mais os idosos e, consequentemente, aprimorar as soluções para uma situação que tende a ser agravada com o decorrer dos anos.

O FUTURO não será melhor para a terceira idade se não houver políticas de valorização e atenção especial por parte do Estado. O município marcou um ponto positivo com a criação do Centro de Convivência da Feliz Idade implantado no governo anterior, mas é preciso mais.

UM ESFORÇO extra deverá ser empreendido pela administração, ampliando as áreas de serviços públicos como a saúde e a promoção social, e na inclusão do idoso em projetos de cidadania. É o mínimo que se pode fazer.

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