SERÁ hoje, na Câmara Municipal, a audiência pública para tratar do tema “Os desafios da habitação popular em Nova Friburgo”, como parte da discussão desse grande assunto nacional, que acaba de ganhar alavancagem expressiva do governo Lula através do programa ‘Minha casa minha vida’. O brasileiro quer sair da desigualdade social conquistando um direito inalienável, que é a moradia.
O TEMA foi promessa de campanha de candidatos vencedores e derrotados e o governo federal não pensou duas vezes ao lançar bilhões de reais na massa que construirá milhares ou até mesmio milhões de moradias país afora. O sonho da casa própria pode virar realidade, inclusive em Nova Friburgo, como já anunciou a Prefeitura, ao iniciar o cadastramento de pessoas interessadas.
O HIATO entre os programamas habitacionais dos governos quase sempre chega a atingir uma geração. Durante muitos anos, a carência de moradias vem formando uma realidade econômica e social com agravantes que vão da má qualidade da saúde pública como a falta de saneamento básico, à violência gerada pelas dificuldades de inclusão de parte significativa da população brasileira.
ASSIM como tantas cidades brasileiras, Nova Friburgo possui carência de moradias e a ação do governo municipal é a melhor resposta para uma boa parte da população que ainda não tem casa própria. O próprio prefeito foi artífice de programa habitacional no município, em governos passados, quando materializou um desejo há muito reclamado. Pode, portanto, repetir a dose na atual gestão.
ALÉM do teto, porém, o friburguense quer mais. A difícil convivência de muitas famílias hoje com o meio ambiente e a defesa de nossas encostas indica que devem-se buscar alternativas sociais para a construção de novos núcleos habitacionais em harmonia com a preservação ambiental. Sem falar em toda a infraestrutura necessária para tanta gente.
ACERTA o governo municipal ao acenar com a possibilidade da casa própria. E acertará mais ainda ao adequar as novas moradias aos padrões de outros projetos já implantados com sucesso para os homens e o meio ambiente. A oportunidade de se construir a “alma verde” friburguense, portanto, é agora.
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