ESPREMIDO entre dois feriados no estado do Rio, o Dia da Terra, comemorado ontem, mostrou mais uma vez que é preciso bater na tecla da preservação do meio ambiente, despertando a consciência da população para compreender e colaborar com medidas de uso diário. A Terra vem sofrendo há muito tempo e poucos se preocupam em protestar contra este problema, inclusive em Nova Friburgo.
AS FLORESTAS e rios estão cada vez mais deteriorados e o aquecimento global decorrente dessa inconsequência devolve à Terra o que fizemos, em forma de derretimento das geleiras, aumento do nível do mar e a proliferação de doenças decorrentes da poluição do ar. O esgoto é lançado in natura nas águas e a reciclagem não chegou aos lares brasileiros, inclusive em Nova Friburgo.
É MAIS que conhecida a ação danosa dos desmatamentos e da poluição, que deixam marcas profundas na economia da cidade, afetando o turismo e toda a cadeia de comércio e serviços com prejuízos evidentes. Portanto, a prevenção do governo e das ONG ambientalistas é fundamental, resguardando o nosso patrimonio natural para a qualidade de vida da população e receber os visitantes, reforçando os valores da preservação ambiental.
SE NÃO fosse a parceria com a comunidade, dificilmente o Estado poderia cumprir a sua obrigação preservacionistas na totalidade. São estas parcerias que movimentam uma grande rede de colaboradores e voluntários que se unem para prestar um auxílio distante do governo e das verbas públicas. São eles que salvam a cidade dos seus próprios desafios.
PARA cuidar da Terra como se deve, a mobilização comunitária precisa ter a força de uma relação de amor com a natureza. Nova Friburgo, por sua excepcional vegetação de Mata Atlântica, deve adotar com urgência medidas de proteção e conservação deste rico patrimônio. Hoje e sempre caberá às autoridades assumir a liderança deste projeto preservacionista, contando com a mobilização da sociedade. A Terra agradece. Nova Friburgo agradece.
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