A AUTRAN está trabalhando em parceria com a Secretaria de Educação em projetos educativos no trânsito friburguense, “preparando as crianças para o futuro”, como propõem os seus organizadores. A iniciativa é válida para começar nas escolas o trabalho de conscientização que infelizmente não é possível observar nos dias de hoje.
ATROPELAMENTOS e colisões com vítimas provocadas pelo trânsito não são novidades no cotidiano da cidade. Este jornal tem noticiado com relativa frequência tais ocorrências e a tendência é que seja assim, por enquanto. Os pedestres, infelizmente, são vítimas de acidentes por falta de atenção e conscientização sobre os riscos dessa difícil convivência com os veículos.
PISTAS como a Avenida Roberto Silveira e as avenidas que margeiam o Rio Bengalas se transformam em perigo constante para os pedestres, pois, velozes e sem oferecerem uma segura condição de travessia, são arriscadas a toda hora do dia. E também as rodovias estaduais existentes no município, como a estrada Mury-Lumiar e a TereFri.
O PROJETO da Autran quer evitar que as estatísticas aumentem e para isso torna-se necessário uma ampla campanha de conscientização envolvendo motoristas e pedestres. Porém, a proposta não depende apenas do governo. Depende, fundamentalmente, da sociedade organizada, notadamente os meios educacionais do município.
NOVA Friburgo, por sua geografia e limitada área de circulação, além do excessivo número de veículos, deve se preocupar com o tema enfrentando o problema de frente. Para tanto, é preciso unir os poderes públicos e a sociedade, numa mobilização permanente.
A SECRETARIA de Educação, por seu lado, pode colaborar bastante na introdução da educação do trânsito. É preciso informar, educar e conscientizar, e a tarefa não se executa em apenas um dia. É um trabalho de longo prazo, que exigirá uma forte presença do poder público com o investimento necessário.
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