O IBGE mais uma vez pesquisou e apurou que o país está em ritmo de empregabilidade e consumo, contrapondo-se a muitos países desenvolvidos. A cada mês, por enquanto, as estatísticas apontam para o crescimento econômico, o que é um alento e mostra que o país não está vivendo de sobressaltos.
O EMPREGO ficou estável, a inflação permanece contida e o consumo no comércio varejista vem crescendo mês a mês. Metade dos trabalhadores das metrópoles brasileiras tem a carteira assinada pelas empresas do setor privado e a informalidade vem caindo sensivelmente. As mulheres tiveram maior acesso ao emprego com carteira assinada do que os homens em 2010.
EM NOVA FRIBURGO, tais indicadores podem ser percebidos ainda que a tragédia de janeiro tenha causados danos sérios à economia com fechamento de empresas e desemprego. Neste momento, empresários e trabalhadores unem-se contra o arrocho econômico, as taxas de juros e a baixa cotação do dólar que inibe exportações friburguenses e a retomada do ritmo de produção.
EMPRESAS e empregados encontram-se hoje no mesmo lado. As primeiras lutam para manter os negócios em plena atividade, enfrentando dificuldades de toda ordem, principalmente tributária e fiscal. No caso friburguense, os manufaturados chineses invadiram os mercados, colocando em risco a produtividade dos produtos da moda íntima.
A RECONSTRUÇÃO — em todos os aspectos — de Nova Friburgo não depende somente do dinheiro do governo. Depende fundamentalmente da capacidade de investimento dos nossos empresários e empreendedores, do estímulo das autoridades e da força de vontade de toda a população em voltar a crescer e produzir. Sem estes componentes não conseguiremos realizar a gigantesca empreitada.
O ESFORÇO dos governos federal e estadual em realizar as inúmeras obras de contenção, além da construção de moradias, pontes, estradas, etc., deverá ser precedido da vontade coletiva através de suas representações, unindo os trabalhos com um único objetivo. Mesmo abalada pelos acontecimentos, a cidade oferece todas as condições de recuperação. O desafio, portanto, é de todos nós. E o sucesso também.
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