A SAÚDE PÚBLICA de Nova Friburgo vem dando demonstrações, a cada dia que passa, de que caminha no mesmo compasso das demais cidades brasileiras — para trás. Os problemas apresentados formam um novelo de dificuldades que não serão sanadas em apenas uma gestão, ainda mais quando já temos um mandato além da metade, quase chegando ao fim. Dois anos é pouco para sanar tudo o que precisamos.
A MAIS RECENTE "bomba” veio com o fechamento temporário do Hemocentro pela Vigilância Sanitária. Se já era ruim com a falta de estrutura para captar e abastecer os hospitais da região, fechado então, só aumenta as dificuldades.
A VOZ DA SERRA colabora há anos com aquela instituição, apoiando suas campanhas de doação de sangue. Entendemos que tais atitudes são simples gestos de cidadania e solidariedade humana. Muitas reportagens foram feitas ressaltando este nobre gesto de salvação. Porém, os esforços não dependem somente da população que vai doar sangue no Hospital Raul Sertã. O poder público também deve fazer a sua parte.
O GOVERNO ESTADUAL "inaugurou” na primeira gestão Sergio Cabral a obra do que seria o Hemocentro da Região Serrana. Na época, inclusive, foi feita a doação de uma unidade móvel de coleta de sangue para atuar nos municípios que compõem a sua área de abrangência. Pois bem. Hoje, o prédio anexo ao HRS está deteriorado.
O MÊS de dezembro que se aproxima, além das festas natalinas, também preocupa pelo início das férias escolares, o verão, as estradas e a alta velocidade, que não combinam com bebidas e nem acidentes. A soma disso tudo não dá bom resultado e as medidas de prevenção devem ser tomadas antes que o pior aconteça. O estoque mínimo do banco de sangue é um requisito para um importante trabalho, caso necessário. E a reabertura do Hemocentro é fator preponderante para a saúde pública de Nova Friburgo. Mãos à obra, secretário.
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