NÚMEROS detalhados do Censo 2010 do IBGE apresentados recentemente acerca da baixa escolaridade da maioria da população friburguense, ao mesmo tempo em que não surpreendem pela revelação, apontam um desafio que os candidatos se defrontarão e o futuro governante mais ainda.
Nova Friburgo, em que pese toda a sorte de adjetivos, concentra a maioria da sua população em baixos índices de formação escolar.
EMBORA contenha ressalvas que possam modificar um pouco o quadro apresentado, o que se observa é que ainda não há um esforço concentrado para elevar a escolaridade dos friburguenses, tratando o assunto com prioridade absoluta, posto que o mercado de trabalho não aceita esta condição e está impondo uma nova atitude por parte do governo. O primeiro grau completo, apenas, não abre as portas do trabalho na sociedade moderna.
O AVANÇO da educação infantil no município aponta que, a manter esta progressão, poderá modificar a situação em um futuro um pouco distante. O maior desafio encontrado é compatibilizar, hoje, o cidadão para a nova realidade que se mostra. Facilidades para o aprendizado existem, são baratas e produzem um efeito extraordinário.
COMO EXEMPLO, não é mais tabu para ninguém o acesso à rede mundial de computadores, a internet, que permite utilizar a educação à distância, através de inúmeros cursos oferecidos. O desafio é o governante compreender a extensão dos índices da escolaridade friburguense e buscar ferramentas que modifiquem este quadro.
EM PLENA campanha eleitoral, os números também revelam um perigo que se situa com a manipulação do eleitorado de baixa escolaridade, tratando o mesmo como se fosse massa de manobra e não um conjunto de cidadãos dignos que sonham com melhores dias. Ganha quem procurar novas formas de resolver o problema, e não aguçá-lo ainda mais.
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