O QUE restou de uma lixeira incendiada por vândalos na Avenida Alberto Braune, como publicou A VOZ DA SERRA na edição deste fim de semana, mostra uma triste realidade sobre o cuidado, ou a falta deste, que o cidadão tem com o patrimônio público. Assim como a lixeira destruída, orelhões, placas e outros equipamentos também sofrem nas mãos de irresponsáveis.
QUEM necessita utilizar um orelhão sabe as dificuldades de se conseguir um em condições de uso. Ora quebrados e quase sempre imundos, os telefones públicos são equipamentos indispensáveis à população e não podem viver simplesmente sob os efeitos de uma ação predatória. É preciso mais respeito ao bem comum e também um melhor serviço de manutenção para suprir as necessidades dos usuários.
AS PLACAS e as portas dos estabelecimentos comerciais são frequentemente danificadas, causando prejuízos aos comerciantes. É comum verificar a ação predatória nos fins de semana, quando é maior a circulação de pedestres à noite e o policiamento não cobre todas as áreas da cidade.
PRÉDIOS públicos e monumentos históricos do município sofrem com as pichações e obrigam frequentemente a Prefeitura a fazer a limpeza e restauração desses bens. Imóveis antigos da cidade ficam nas mãos dos pichadores, causando prejuízos aos proprietários e gerando um sentimento de revolta e indignação. Ainda falta muito para eliminarmos essas ações indesejáveis, porém a população, em sua maioria, deplora tais ocorrências e condena sua prática sob qualquer pretexto.
O GOVERNO também pode ampliar a atuação da Guarda Municipal, como complemento das ações da PM e da Polícia Civil. Embora seja importante no trabalho da segurança do patrimônio público, infelizmente, não possui um efetivo de pessoal que responda plenamente às necessidades da comunidade, deixando de contribuir de forma mais atuante na segurança da coletividade.
COM O crescimento populacional do município e as poucas opções de lazer e entretenimento, restam aos jovens a farra, a baderna, a bebida, o número de veículos, o excesso de velocidade e a violência. Estes ingredientes, infelizmente, fazem parte do nosso cotidiano e é preciso adotar medidas que minimizem tais atitudes oferecendo, além da segurança, outras formas de diversão para a juventude.
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