OS PARTIDOS políticos, como que indiferentes ao resultado que a atual descrença na classe política levará, utilizam o horário nobre na propaganda na televisão com mensagens visando ao pleito do ano que vem. Candidatos a todos os cargos eletivos em 2010 já começaram a divulgar suas mensagens em meio à descrença geral dos eleitores com a classe atualmente, acreditando que o brasileiro tem a memória curta e em breve já não saberá quem é culpado ou inocente.
NOS ESTADOS, por enquanto imunes à crise que se instalou no Congresso, as candidaturas estão se consolidando e novamente será iniciado o complexo jogo eleitoral para cargos nas assembléias. E outra vez discute-se em Nova Friburgo como ficarão os nomes para 2010. Qual será a posição da população friburguense frente à crise de credibilidade política e que nomes a sociedade terá para representá-la no Legislativo do estado do Rio?
DESDE O escândalo do mensalão, há anos, ainda se conta em Brasília o número de atingidos pela tragédia com os casos de corrupção na vida parlamentar brasileira. Não se conhece o resultado final dos trabalhos e nem se o número de indiciados e suspeitos ficou por aí. Que influência estes fatos terão sobre o voto em 2010 deve ser, portanto, a primeira preocupação dos candidatos e, mais ainda, dos eleitores.
ALÉM DA crise, some-se a necessidade de manter a representação política da região no parlamento fluminense, o que coloca novamente em questão o número de pretendentes, suas variações partidárias e a capacidade de articulação com as lideranças estaduais e nacionais. Se dividir, não ganha, reflete sabiamente o eleitor friburguense, já sofredor de derrotas e derrotas eleitorais por conta da divisão.
NESTE contexto conturbado da política, a nova eleição aumenta a incerteza do eleitor quanto aos nomes que conseguirão sobreviver e quais serão as influências nas urnas eleitorais. No entanto, seja qual for o resultado, até lá, o importante é que a região consiga reeleger os seus representantes.
CABE AOS pretendentes compreender a complexidade do momento e tirar dele conclusões práticas na futura eleição, optando pela união do pensamento regional, indicando ao eleitor que é hora de refazer o que a incompetência destruiu, em nome do desenvolvimento de todos.
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