Editorial - A ordem é não parar

quinta-feira, 01 de abril de 2010
por Jornal A Voz da Serra

PELO MENOS 11 ministros do governo Lula deixarão seus postos para se candidatarem a cargos eletivos em outubro próximo. E pelos estados o cenário não será diferente. Governadores de segundo mandato pretendem disputar cadeiras no Senado; secretários estaduais e municipais candidatam-se aos parlamentos. Está aberta a temporada de caça aos votos.

O PRAZO previsto pela legislação eleitoral para a desincompatibilização termina no próximo sábado, mas desde já a grande preocupação, para quem fica no cargo, é tocar a máquina administrativa até as eleições com um quadro de substitutos. E também se preocupar com o futuro dos que irão disputar os votos dos eleitores e a continuidade dos projetos de governo.

A PARTIR da próxima semana, o cidadão comum irá perceber a mudança no comportamento político no estado e no país, com os possíveis candidatos em ação. Sem poder deslanchar a campanha eleitoral em sua plenitude, os pretendentes irão usar os recursos disponíveis para a época pré-eleitoral, principalmente com a formação de alianças e arregimentação de correligionários.

NO RIO, o governador Sérgio Cabral tenta a reeleição em meio à ‘marola’ financeira dos royalties do petróleo, capaz mesmo de se transformar num tsunami nas finanças do estado e, com isso, prejudicar as suas pretensões de continuar sentado no palácio das Laranjeiras.

EM FRIBURGO, os deputados estaduais Olney Botelho e Rogério Cabral estarão disputando a reeleição ao Legislativo e certamente irão concorrer com outros políticos friburguenses pelos mais de 140 mil votos no município. Tanto a situação, liderada pelo prefeito Heródoto, quanto a oposição, pulverizada de candidaturas por partidos distintos, já estão preparando seus discursos e outra vez a retomada econômica e os avanços sociais serão os motes dessa disputa.

QUALQUER que seja o resultado das urnas, a cidade continuará sua trajetória, aspirando sempre a melhores dias, lutando pelo progresso, almejando emprego e renda, saúde, moradia e educação. E para atender a estas exigências, governos e candidatos só têm uma coisa a fazer – trabalhar. O voto será a consequência dos atos que fizeram para a comunidade. Uma resposta no mínimo sensata e coerente da população. Quem se habilita?

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