O BRUTAL assassinato do engenheiro Conrado Sichel, anteontem, em plena luz do dia, na principal praça da cidade, sob as vistas de inúmeras pessoas, não pode passar sem que se faça novamente a avaliação da segurança da população frente à banalização da vida e ao permanente combate da polícia contra a bandidagem. Nessa guerra, quem perde é o cidadão.
VÍTIMA da escolha dos bandidos, o funcionário da Autran foi morto em situação semelhante a inúmeros casos noticiados em todo o país, quando ladrões espreitam, perseguem, assaltam e muitas vezes matam indefesos cidadãos à saída de bancos na conhecida ‘saidinha’. E mais uma vez a cidade assiste estarrecida ao avanço da violência.
GRAÇAS ao empenho das autoridades policiais foi possível capturar os assassinos, que confessaram o crime. Porém, com toda a eficiência no desfecho do lamentável ocorrido, a segurança pública permanece como a principal preocupação da população, mais que a saúde, a educação ou o emprego.
A CONFERÊNCIA Municipal de Segurança Pública, no próximo sábado, estará marcada pela ausência do diretor da Autran, porém, a sua morte reforça o apelo à paz social e à justiça. Os projetos de integração da sociedade com as autoridades a serem debatidos no encontro poderão suprir essa lacuna, oferecendo subsídios para minimizar a violência que infelizmente habita o cotidiano friburguense.
ASSIM como a bandidagem, outras formas de violência estão presentes, quer no trânsito, na relação doméstica, contra as crianças, mulheres e idosos. Sensibilizar a sociedade oferecendo proteção policial e outras formas de prevenção poderão dar resultados mais eficientes que a simples repressão. A polícia deve inspirar a confiança de todos criando novos canais de interatividade. A população, reconhecida, saberá valorizá-la.
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