O fotógrafo radicado em Nova Friburgo Pedro Bessa clicou um fenômeno duplamente raro: a "Lua de Sangue" nascendo sobre o Morro do Cordoeira nesta sexta-feira, 27, e, depois, sendo eclipsada.
A parte final do eclipse lunar mais longo do século pôde ser vista a partir das 18h. O Planetário de Nova Friburgo disponibilizou telescópios e equipamentos adequados para a observação, mas muitos friburguenses puderam contemplar o espetáculo a olho nu, de suas janelas, varandas e terraços.
O eclipse é o último total da Lua observado do Brasil este ano: o próximo está previsto para janeiro de 2019. Nesse tipo de evento, Sol, Terra e Lua se alinham, e o planeta projeta sua sombra no satélite. Assim, a Lua fica escura.
Quando o fenômeno começou, às 16h30, a Lua ainda não tinha nascido no Brasil. No Rio, por exemplo, o satélite despontou às 17h26. Por isso, foi possível apenas observar uma parte da fase total, quando o satélite ficou inteiro na sombra, e da fase parcial. Tudo acaba às 19h19.
A Lua desta sexta também é "de Sangue" devido ao tom avermelhado, provocado pela refração dos raios de sol na atmosfera e seu reflexo sobre ela. Além disso, em outra coincidência cósmica, Marte está mais próximo da Terra do que nunca esteve nos últimos 15 anos.
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