Um empresário de 33 anos teve sua aliança de ouro e a carteira com documentos, cartões de crédito e R$ 70 roubadas na madrugada do último domingo, 17, na Praça Getúlio Vargas, no Centro. O empresário contou aos inspetores da 151ª DP que foi abordado por dois homens armados, que imediatamente o renderam anunciando o assalto. Após se apoderarem da aliança e da carteira, os bandidos fugiram correndo em direção ignorada. A vítima admitiu não ter sequer percebido características físicas dos bandidos devido ao nervosismo e à rapidez da ação criminosa.
Já na noite anterior, por volta das 19h de sábado, 16, uma costureira de 26 anos foi assaltada na Via Expressa, em Olaria, ao sair de um parque de diversões que está baseado na área de eventos. A mulher foi abordada por um homem, que roubou sua bolsa com documentos, cartões de crédito e ainda R$ 350.
Na Avenida Euterpe, homem é atropelado: motorista fugiu
Um homem de 26 anos que não teve sua identidade divulgada está internado em estado grave no Hospital Municipal Raul Sertã desde a madrugada de sábado, 16. Ele teve traumatismo e ferimentos graves ao ser atropelado por um carro não identificado na Avenida Euterpe Friburguense, no Centro. De acordo com o apurado pela polícia, o motorista do veículo, após atropelar o homem fugiu em disparada em direção a Duas Pedras. A vítima foi socorrida por uma equipe dos Bombeiros e levada numa UTI móvel para o hospital. Ontem, 18, a equipe médica de plantão informou que o estado de saúde do jovem permanecia grave.
PM flagra adolescente com maconha na Rua Bahia
Um adolescente de 17 anos foi surpreendido em atitude suspeita por policiais do 11º BPM no início da noite da última sexta, 15, na Rua Bahia, Alto de Olaria, durante um patrulhamento ostensivo no bairro. Assim que percebeu a aproximação da viatura do batalhão, o garoto demonstrou nervosismo, motivando a abordagem. Com ele, os PMs encontraram uma trouxinha de maconha. Ele assumiu ser viciado e disse que adquirira o entorpecente para consumo próprio, contudo, não revelou quem o vendeu. O caso foi encaminhado à Promotoria da Infância e Juventude de Nova Friburgo.
Casarão da Vila Amélia: Afape e Polícia Civil faltam oficializar devolução do imóvel
O casarão da Vila Amélia, de propriedade da Associação Friburguense de Pais e Amigos do Educando (Afape), foi alugado ao governo estadual desde 1970 para o funcionamento da 151ª DP e da carceragem, mediante pagamento de aluguel, que valia nos últimos meses R$ 7 mil, um bom reforço no caixa da Afape. Ao longos dos anos o governo estadual atrasou muito o pagamento do aluguel e a inadimplência chegou a R$ 100 mil, o que criou uma situação desfavorável à instituição.
O presidente da Afape, Jorge Wilson Soares Vieira, enfatiza que nos últimos três anos, durante sua gestão, o aluguel foi pago pelo governo estadual, como consequência de esforços seus nesse sentido. Mas a inadimplência, se atualizada, teria um valor ainda maior. Está nos seus planos tentar sensibilizar as autoridades estaduais para que esse montante seja quitado, até porque o governo estadual é parceiro da Afape, através da Fundação da Infância e Juventude (FIA). No entanto, a alegação é que o aluguel atrasado está oficialmente prescrito.
SEM O REFORÇO – Desde o mês de setembro de 2011, quando foi inaugurada a Delegacia Legal, junto ao Batalhão de Polícia Militar, o delegado Flávio Narcizo comunicou verbalmente a Jorge Wilson a desocupação do Casarão da Vila Amélia. Foi, na realidade, uma entrega informal do prédio ocupado havia tantos anos pela polícia. Ficou faltando formalizar oficialmente a entrega do imóvel, as assinaturas propriamente dito.
E desde então o governo estadual deixou de pagar à Afape o aluguel, devido à rescisão do contrato. Com isso a Afape ficou sem essa receita em definitivo, o que faz muita falta à instituição. Segundo o presidente, a diretoria vislumbra a hipótese da construção de prédios habitacionais por empresas terceirizadas no local, com parte do aluguel revertido para a Afape.
Outra hipótese é a construção de nova sede para a Afape no imóvel da Vila Amélia, possibilitando a desocupação da atual sede, na Via Expressa (parcialmente interditada devido à queda da margem do Rio Cônego), com possível ajuda suíça.
Uma terceira hipótese leva em consideração a preservação do casarão, já tendo havido contatos com a Secretaria Municipal de Cultura nesse sentido. Porém, Jorge Wilson frisa que, nesse caso, há de se levar em consideração a necessidade de subsistência da Afape, seus 300 alunos especiais e seus familiares. Isto porque só os convênios—municipais, estaduais e federais—não são suficientes para a manutenção da instituição, sendo o mais vantajoso o do governo estadual, mesmo com todo o rigor da prestação de contas.
De acordo com Jorge Wilson, as hipóteses estão sendo estudadas e qualquer solução apontada será analisada pelos diretores. Por enquanto a situação está em compasso de espera, que Jorge Wilson torce para que não demore muito, devido ao abandono do casarão da Vila Amélia, o que já incomoda a vizinhança que denuncia a utilização do imóvel, que por décadas serviu à Polícia Civil, por vândalos e usuários de drogas, principalmente nas madrugadas, já que o casarão encontra-se totalmente abandonado.
O delegado da 151ª DP, Flávio Narcizo, informou que após a inauguração da nova sede da delegacia, na Avenida Presidente Costa e Silva, na Vila Nova, desocupou todas as dependências e remeteu materiais cartorários e inquéritos antigos para setores da Polícia Civil no Rio de Janeiro cumprindo determinações da própria instituição. Quanto a rescisão formal do contrato e a quitação de aluguéis contestados pela Afape, o delegado sustenta que essas são atribuições de setores específicos da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
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