Drogas apreendidas no Jardim Califórnia

quinta-feira, 26 de março de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Os soldados PMs Deruci e Dumard apreenderam na última terça-feira, 24, papelotes de cocaína e sacolas com pedras amareladas, parecendo crack, além de munições de diversos calibres. Um estudante de 17 anos foi levado como testemunha da apreensão para a delegacia.

O caso aconteceu quando os policiais passavam pela Rua Erci Guimarães e avistaram o adolescente num dos pontos conhecidos como de venda de drogas. Com o estudante os policiais acharam apenas dinheiro, que ele disse ser para comprar cocaína. Os policiais perguntaram ao menor onde estava a droga e ele os levou até uma casa, onde, no forro, foram encontrados 61 papelotes de cocaína, 21 pedras de crack, 43 munições de calibre 22 e quatro de calibre 38, dentro de uma garrafa. Pedaços de papel com anotações também foram encontrados. Todo o material foi apreendido.

O adolescente foi levado para a delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado. Ele foi testemunha de toda a apreensão e ajudou na localização da droga.

Servente de obra assaltado no Paissandu

A onda de assaltos que vem assolando a cidade parece não ter fim. Todos os dias há um roubo registrado na delegacia da Vila Amélia, nem sempre de grandes proporções, como foi o caso do último registro na 151ª DP. Na última semana, policiais do Patamo de Expediente prenderam uma quadrilha acusada de vários assaltos. Chefiado por um jovem conhecido como Esquisito, o grupo ficou preso (sendo uma menor entregue ao responsável) ao ser localizado após roubar um guichê da 1001 no Paissandu.

Desta vez a vítima foi o servente de obras Fernando Gomes Fernandes, 30 anos. Ele estava na Rua José Tessarollo dos Santos, no Paissandu, por volta das 21h20 de terça-feira, 24, quando um homem armado o abordou, mandando que entregasse o celular e fosse embora sem olhar para trás. A vítima não soube informar características do bandido.

Torcedores que compraram ingresso

e não tiveram acesso a estádio vão à DP

Presidente do Friburguense anuncia que devolverá dinheiro de quem não conseguiu entrar no Eduardo Guinle

Centenas de torcedores do Fluminense que pagaram R$ 20 para assistir ao jogo contra o Friburguense, terça-feira à noite, foram impedidos de ter acesso à arquibancada descoberta do Estádio Eduardo Guinle, em Olaria. Houve um grande tumulto na porta do estádio, com xingamentos e chutes nos portões do estádio. Parte dos tricolores, indignada, recorreu à 151ª DP com base no Estatuto do Torcedor. O delegado Flávio Narciso determinou a abertura de inquérito para apuração dos fatos. O rumoroso caso, de repercussão nacional, também deverá ser apurado pelo Ministério Público.

O fato é que faltou organização e bom senso na divisão das duas torcidas na arquibancada descoberta. De um lado, das cabines de rádio no sentido centro da cidade, a torcida do Fluminense ficou espremida. Já nas proximidades do placar eletrônico, a arquibancada do gol do parque aquático, ocupada pela Garra Friburguense, estava vazia. Enquanto isso, muitos torcedores do Fluminense com ingressos na mão eram impedidos de entrar no estádio.

Realmente não foi por falta de espaço que o tumulto foi ocasionado. Segundo a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ), o Eduardo Guinle tem capacidade para dez mil pessoas. Para a partida de terça-feira o Corpo de Bombeiros liberou a presença de 7,7 mil torcedores, mas apenas 5.970 pagaram ingressos para assistir à partida, além de outras 750 pessoas que entraram sem pagar.

O presidente do Friburguense, Raul Marcos, disse na manhã de ontem, 25, que os torcedores que compraram ingresso e não conseguiram entrar no estádio receberão o dinheiro de volta. Segundo ele, a culpa pelo episódio foi de um grupamento especial da Polícia Militar, vindo do Rio de Janeiro exclusivamente para dar segurança no estádio, mas que fechou os portões e não quis permitir mudanças na divisão das torcidas na arquibancada descoberta.

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