ENFIM, CHEGOU o dia das eleições. Somos 147,3 milhões de brasileiros aptos a irem às urnas neste domingo, 7, para escolher nossos representantes. O acirramento dos ânimos, que se viu nos últimos meses, não só nas redes sociais, como também nas ruas, bares e até em encontros familiares, têm mostrado o espírito maniqueísta de boa parte dos eleitores.
É COMO se não estivéssemos aqui contratando funcionários para gerenciar o país e sim escolhendo entre o bem e o mal. O santo e o demônio. Poucas vezes se viu uma discussão embasada nas propostas apresentadas pelos candidatos. Até porque, logo que lançadas, elas eram, quase que imediatamente, engolidas por fake news, protestos dos adversários e compartilhamento de mensagens sem a mínima análise. Muita emoção e pouca razão. Muito xingamento e pouca compreensão.
O BRASIL, que vive seu 33º ano de redemocratização - após a ditadura no período de 1964 a 1985 – não comporta mais instabilidades. Para quem não se lembra ou não sabe, nesse período fomos governados por três vices presidentes, tivemos uma renúncia e um impeachment. Só dois presidentes, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, eleitos, conseguiram completar seus mandatos. Dois cada, inclusive. Nossa moeda era o cruzeiro, passou para cruzado, cruzado novo e cruzeiro real até chegar ao atual real.
CABE A NÓS, agora nas urnas, tentarmos equilibrar o país e, consequentemente, nossas vidas. Sem ódios e sem paixões exarcebadas. Não precisamos de ídolos, de heróis, precisamos de pessoas competentes e honestas. Não estamos num jogo de futebol em que, mesmo que o nosso time esteja jogando muito mal, torcemos para que ele faça aquele golzinho, aos 45 minutos do segundo tempo para sairmos vitoriosos do estádio. Nosso jogo agora é muito mais profundo. Influencia, diretamente, a vida de mais de 208 milhões de pessoas.
É PRECISO que votemos conscientes, por acreditar nas propostas, no programa de governo do candidato. Propostas, essas, que deverão ser cobradas, por nós, no decorrer do período em que ele vier a ocupar o cargo para o qual foi eleito. E para isso, é preciso atenção e honestidade conosco mesmo para não cairmos na tentação da crítica só pela crítica ou do elogio só para provarmos que votamos certo.
NÃO SERÁ desse jeito que o Brasil dará a virada, que entraremos no rumo. Não é nosso ego que importa, é a coletividade. Não são grupos, bancadas disso ou daquilo, é o bem comum. Do índio da Amazônia, ao gaúcho dos Pampas. Das famílias que enfrentam a seca do nordeste, ao bem sucedido empresário da Avenida Paulista. Do peão boiadeiro ao surfista das praias cariocas.
SÓ ASSIM poderemos ter um Brasil igualitário, pacífico e justo. E isso depende de cada um de nós, de cada voto consciente depositado nas urnas nesta eleição. Neste domingo ao entrar na cabine eleitoral, só você e sua consciência estarão diante da urna. Vote consciente!
Deixe o seu comentário