Policiais da Agência de Inteligência (P2) do 11º BPM prenderam em flagrante no início desta semana o morador de um apartamento do Edifício São José, na galeria de mesmo nome, na Avenida Alberto Braune, Centro, Daniel Roberto Queiroz de Almeida, o Mais Alto, e Victor André Coutinho Knupp, que acabara de chegar ao imóvel. Na geladeira do apartamento foram recolhidos três tabletes de maconha prensada com 72 gramas ao todo e no bolso da calça de Victor vários sacolés plásticos vazios, para embalar a droga. No apartamento também foram encontrados um rolo de fita crepe e uma tesoura, evidenciando que os dois pretendiam endolar entorpecentes para revenda. Os policiais militares, descaracterizados, chegaram ao edifício com o intuito de investigar uma informação passada ao disque-denúncia do batalhão (2523-4590), dando conta que um morador moreno, aparentando 32 anos e conhecido como Mais Alto, faria tráfico de drogas no apartamento.
Durante investida no prédio, os agentes da P2 observaram quando Victor adentrou o apartamento. Em seguida os policiais tocaram a campainha, sendo atendidos por Mais Alto, que ao ser comunicado da denúncia negou envolvimento com o tráfico, mas, ao ser indagado e diante de informações contidas na denúncia, acabou confessando que estava com uma carga de maconha no imóvel. Victor disse aos agentes da P2 que os sacolés vazios em seu bolso foram comprados a pedido de Mais Alto, para que juntos embalassem a erva em trouxinhas para revenda. Ambos foram conduzidos à 151ª DP, onde prestaram depoimentos à delegada adjunta, Mariana Magalhães Ferrão, mas o conteúdo das declarações não foi revelado. Mais Alto e Victor foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico e encaminhados para uma unidade de custódia da Polinter, no Rio de Janeiro.
Fuzileiros navais estão no Alto de Olaria
Homens de fardas camufladas e fortemente armados com fuzis, vistos nas ruas do Alto de Olaria desde a última segunda-feira, 28 de novembro, têm deixado a população de uma das localidades mais populosas de Nova Friburgo bastante curiosa e até mesmo apreensiva. Teve morador que preferiu até se trancar em casa temendo a realização de operações policiais no bairro. “Cheguei na varanda para estender roupas no varal hoje (ontem, 30) pela manhã e me deparei com uns dez homens com fuzis na mão, que desceram de um jipe. Eles estavam com fardas verdes e entraram na mata, vistoriaram alguma coisa e logo depois saíram. Outros grupos parecidos já estiveram aqui”, disse uma moradora do alto da Rua Uruguaiana, que preferiu se refugiar em casa com portas e janelas trancadas.
“Acho que esses homens podem estar adentrando a mata à procura de drogas enterradas ou então estão atrás de algum fugitivo da Rocinha [favela carioca recentemente pacificada pelas forças nacionais de segurança] que possa ter vindo se esconder aqui”, observou outro morador. Alguns atribuíram a circulação dos fuzileiros a algum treinamento na base da Pedra do Imperador.
O comandante do Sanatório Naval de Nova Friburgo, capitão de fragata Antônio Carlos Nardan de Lima, confirmou ontem, 29, por telefone, a presença dos fuzileiros navais no Alto de Olaria e sustentou que a circulação deles no bairro deveu-se a uma “ação de presença”, uma atividade de rotina, que é realizada pelo menos duas vezes a cada ano, para reconhecimento e monitoramento da imensa área pertencente à Marinha do Brasil em Nova Friburgo: um cinturão verde de mais de três milhões de metros quadrados de mata nativa.
Ainda de acordo com o comandante, a ação deverá continuar nos próximos dias. Ele, contudo, não soube precisar quantos fuzileiros atuam na chamada “ação de presença”. Todos os militares que circulam no Alto de Olaria e nas imediações são do Rio de Janeiro e estão baseados no Sanatório Naval de Nova Friburgo. Quanto a circularem pelas ruas portando armamento pesado, o comandante Nardan disse que o uso de armas é comum aos fuzileiros durante atividades oficiais.
Confecção é furtada no Centro:
levaram cinco sacolas com lingeries
O proprietário de uma confecção de moda íntima na Rua Euclides Sólon de Pontes, no Centro, Roney Rodrigues Bello, denunciou à polícia na terça-feira, 29 de novembro, o furto de cinco sacolas plásticas com lingerie, o que causou à empresa um prejuízo de mais de R$ 5 mil.
O confeccionista disse ainda aos inspetores da 151ª que uma porta da confecção foi arrombada. Ele foi comunicado da ação criminosa por funcionários, que se surpreenderam ao chegar para trabalhar no início da manhã.
ERRATA
Informamos que na reportagem veiculada na edição da última terça-feira, 29 de novembro, intitulada “Choque elétrico mata advogado na Rua General Osório”, citamos que o advogado Leandro de Oliveira morreu a caminho do Hospital Municipal Raul Sertã após receber uma descarga elétrica quando realizava um conserto na rede elétrica de uma casa na Rua General Osório, no Centro. Nossa equipe baseou-se em informações contidas no registro de ocorrência da fatalidade feito na 151ª DP onde constava como local do fato a Rua General Osório. Na verdade, o incidente que vitimou o advogado ocorreu na residência dele na Avenida Conselheiro Julius Arp.
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