É PREOCUPANTE a ausência de doadores de sangue no Hemocentro de Nova Friburgo. Com uma média diária de três doações, a unidade não consegue suprir a demanda dos 13 municípios que atende, agravado por uma série de mutirões de cirurgias realizadas no início do ano.
O HEMOCENTRO de Nova Friburgo, assim como os demais hemocentros do país, encontra dificuldades diárias para manter o estoque de sangue em níveis mínimos de segurança para atender não só a população friburguense, mas, ainda, a de mais 12 municípios, o que torna o problema ainda mais grave.
A SITUAÇÃO somente poderá ser resolvida através da solidariedade. As pessoas que necessitam de transfusão podem contar somente com os saudáveis e que se dispõem a doar sangue. É a única esperança de vida para milhares de pessoas. Trata-se de um ato humanitário que o friburguense certamente não saberá negar.
UM HOSPITAL com a abrangência do Raul Sertã, com características regionais, devido à inexistência de outros hospitais do mesmo porte para atender a diversos municípios do Centro-Norte fluminense, necessita de sangue disponível em quantidade e qualidade adequadas. Sem o sangue, cirurgias são canceladas e é enorme o ônus se isto vem a ocorrer. É preciso, pois, compreender a importância da doação para manter os níveis adequados para o pronto atendimento hospitalar.
O CIDADÃO comum, ao se preocupar com a sorte dos outros, ao se mobilizar por causas de interesse social e comunitário, estabelece laços de solidariedade que nos protegem em tempos de crise. Por tantos benefícios que o gesto traz para a comunidade– no caso específico o doador de sangue - é que o voluntariado merece ser valorizado, apoiado, divulgado e fortalecido.
O PROBLEMA com a doação de sangue em Nova Friburgo só diminuirá com a conscientização da sociedade para a importância dessa atitude voluntária. Trata-se de um pequeno gesto que pode salvar vidas e não deve ser visto com indiferença pela população.
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