O AVANÇO do uso da internet de banda larga gratuita está permitindo que um número cada vez maior de usuários esteja conectado ao universo digital. Nas capitais e em muitas cidades do interior os cidadãos têm acesso à banda larga e gratuita para internet em repartições públicas, praças, hospitais e escolas, sem falar nos centros de cidadania.
A CIDADANIA digital ganha espaço junto à população brasileira. Mais que investimento público nas escolas, é fundamental que a sociedade civil se dedique à formação de cidadãos mais conscientes e aptos a atuar nas mais diferentes áreas. Para tanto, é preciso investir em plataformas que ampliem o universo informacional de crianças, jovens e adultos.
ESTE ANO, no Rio, o governo estadual está investindo maciçamente na tecnologia da informação com a implantação de diversos serviços ligados à internet, disponibilizando o acesso a quem até agora vivia no “analfabetismo digital”. É meta do governo se utilizar do modelo em todos os municípios, numa promessa que não deve ser esquecida pelos cidadãos do interior.
O ATRASO tecnológico que deixou a população de baixa renda fora da rede pode agora ser compensado com a democratização das comunicações. Professores ganharam o seu laptop e agora o governo quer atingir os alunos das escolas públicas, que também teriam o seu equipamento individualizado.
O SONHO digital, embora real em muitas cidades, ainda não atingiu Nova Friburgo. A falta de políticas de inclusão digital, a nível municipal, não tem favorecido a população, que dispõe de poucos telecentros gratuitos, obrigando os usuários a utilizarem as lan houses, porém com um custo elevado e insuficientes para suprir a demanda no município.
PARCERIAS com instituições universitárias como a UFF e a UERJ, com instalações em Nova Friburgo, poderiam alavancar o desenvolvimento digital no município. Assim como muitas cidades que avançaram na cidadania digital, o município também poderia oferecer tal benefício aos seus cidadãos.
TAMBÉM A Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, que já vem realizando a criação de alguns aplicativos, poderia expandir as suas atividades oferecendo aos cidadãos serviços já consagrados como a internet gratuita em praças públicas. Além disso, poderia utilizar uma ampla rede de instituições que oferecem parcerias com os municípios do estado e que participam da Secretaria Nacional de Ciência e Tecnologia.
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