Hoje, 25, é o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, mas, em vez de comemorações, as manifestações este ano em Nova Friburgo vão se resumir apenas a congratulações. De acordo com a coordenadora do Centro Afro-Brasileiro Ysun-okê, Ilma Santos, as atividades alusivas à data não foram programadas devido à permanência da interdição da sede do Ysun-okê na Praça das Colônias, no Suspiro, atingida por um deslizamento na tragédia de 2011. “Até mesmo um encontro para homenagens e debates sobre a causa não foi possível realizar por falta de um espaço. A Ordem dos Advogados do Brasil, nossa parceira na cessão de seu auditório, está com a sede em obras. Mas não tem problema: posteriormente iremos promover uma homenagem merecida a essas mulheres negras guerreiras”, garante Ilma Santos.
Ela acredita que em breve as obras de revitalização da Praça das Colônias sejam providenciadas, permitindo a reabertura da sede do Ysun-okê e a retomada das ações de valorização dos afrodescendentes. “Mas, nesta ocasião, a homenagem especial vai para as mulheres negras que lutam com afinco por um futuro melhor para elas e seus familiares. São as serventes, garis, professoras, doutoras, enfermeiras, auxiliares e técnicas de enfermagem, auxiliares de creche, advogadas, analistas de sistemas, policiais militares e civis, juízas, motoristas, cobradoras, bancárias, secretárias, escriturarias, confeccionistas, manicures, cabeleireiras, comerciantes, costureiras, babás, domésticas, ambulantes, feirantes, agricultoras, escritoras, jornalistas e tantas outras profissões. Salve o dia 25 de julho!”, parabeniza Ilma Santos.
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