O movimento nas lojas neste Dia dos Pais ficou ligeiramente abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Nova Friburgo. O presidente da entidade, Braulio Rezende, revelou que, apesar da leve queda, as vendas de última hora fizeram o desempenho do comércio praticamente empatar com 2017.
“Vivemos uma semana anterior ao Dia dos Pais bem fraca, então imaginávamos que o resultado seria pior. Mas houve recuperação no final, e o movimento foi somente um pouco menor do que o verificado no ano passado”, informou ele.
Também presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Nova Friburgo, Braulio Rezende mencionou que o primeiro semestre teve “vendas arrastadas”, em razão da instabilidade econômica, dos elevados índices de desemprego, das altas taxas de juros e do aumento de preços decorrente da greve dos caminhoneiros em junho.
“A paralisação fez o frete encarecer e, com isso, os preços das mercadorias subiram. Esse conjunto de fatores levou as vendas a caírem nos primeiros meses de 2018”, avaliou. Ele ponderou, entretanto, que as datas especiais, por estarem imbuídas de forte apelo emocional, por vezes se descolam do ambiente de crise.
“As pessoas gostam de presentear e sempre dão um jeito de ir às compras nos Dias das Mães, dos Namorados, dos Pais, das Crianças, no Natal. Adquirem produtos mais baratos, procuram promoções, mas não deixam de festejar as datas”, concluiu.
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