Em meio a protestos, prisões e anistias, neste 2 de julho é celebrado o Dia Nacional dos Bombeiros. Desde 14 de abril buscando melhores condições de trabalho, com o apoio da população fluminense e de corporações internacionais de bombeiros, a classe encerra uma dura etapa da sua história para continuar a batalha por um tratamento digno por parte do estado. Para isso, acontece nesta manhã, a partir das 9h, um “Ato pela Dignidade”, em Copacabana, no Rio de Janeiro, que espera reunir milhares de pessoas em prol da causa da Corporação.
A anistia administrativa aconteceu na terça, 28, e a criminal veio na última quinta, 30, para todos os militares que foram presos durante a movimentação pela dignidade dos bombeiros militares. A medida, concedida pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, agora segue para o Senado.
Com diversos atos em prol de sua causa, os bombeiros fizeram algumas reivindicações importantes para assegurar direitos básicos e merecidos. Dentre as exigências feitas pelos profissionais está o pagamento de hora-extra, soldo acima do salário mínimo e Riocard para todos os militares estaduais, já recebido pelos policiais militares.
A data da celebração marca os 155 anos da fundação da primeira instituição de bombeiros no Brasil, chamada de Corpo de Bombeiros da Corte. Os bombeiros podem ser profissionais ou voluntários. No Brasil, a grande maioria é de formação militar e no estado do Rio, eles estão veiculados à Secretaria Estadual de Defesa Civil. Eles atuam em diversas áreas como salvamento aquático, resgate de corpos ou bens submersos, intervenção em incidentes hidráulicos, elétricos, com matérias perigosas e em redes de gás; desencarceramento em acidentes rodoviários e ferroviários; combate a incêndios urbanos, florestais e industriais, emergência médica pré-hospitalar, corte de árvores em risco iminente de queda, captura de animais em corrida ou oferecendo risco — e prevenção contra incêndio e pânico.
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