- Passeios
Nenhum pet aguenta ficar horas a fio debaixo do sol. Em dias quentes, evite passeios entre 10h e 15h. Dê preferência a locais sombreados, com muitas árvores e piso de grama. Não passeie com seu pet se o asfalto da rua estiver quente, para não queimar as solas das patas. Acostume-o a usar sapatinhos próprios. Caso leve-o à praia, não se esqueça do guarda-sol.
- Carro
Animal algum pode ser deixado sozinho dentro de um carro, ainda mais em dias quentes. A temperatura no veículo, mesmo com os vidros abertos, sobe muito rapidamente sob o sol: até cinco graus em 15 minutos. Com os vidros fechados então, largar o pet lá dentro é praticamente uma sentença de morte.
- Piscinas
Nunca deixe seu pet sozinho com uma piscina por perto. Caso queira entrar na água com ele, habitue-o a entrar sempre com você e, se possível, com uso de coletes de flutuação.
- Água
Em casa, além de fresca, precisa estar limpa. Com o calor, frequentemente os animais enfiam as patas nos potes, sujando a água. Se for sair com o pet, leve sempre uma garrafa e um recipiente para o cão beber. Verifique se a água não está muito quente quando for oferecê-la.
- Ideias
Pode ser uma boa borrifar de água a boca do cão de vez em quando, para refrescá-lo. E também fazer sacolés: sucos de frutas congelados em saquinhos. Mas nem todas as frutas podem ser dadas aos cães: uva, abacate, laranja, abacaxi, carambola e maçã com talo e sementes podem ser nocivas e são contra-indicadas. Consulte seu vet.
- Focinheiras
Evite as que fechem a mandíbula, geralmente de náilon, e não permitem ao cão arfar, o que impede a termorregulação do seu corpo. Escolha um tipo aberta na boca, como as de metal. Lembre-se que animais braquicefálicos (com focinhos curtos) como cães das raças pug, bulldog e shih-tzu e gatos persas, são mais suscetíveis a hipertermia e choque térmico.
- Refeições
Tente mudar o horário das refeições. Habitue o cão a comer no fim do dia, quando a temperatura está mais baixa. Esta mudança irá facilitar e melhorar o processo digestivo.
- Desidratação
Um sinal de que o cão pode estar desidratado é se ele passar muito tempo com a língua para fora, como se estivesse cansado. Se seu pet está ofegante, salivando muito, com dificuldades para respirar, prostrado, não quer andar, comer, beber água, fique atento. Em caso de choque térmico (vômitos, língua e mucosas azuladas ou acinzentadas, perda de consciência e convulsões), coloque sacos de gelo nas axilas, na barriga e entre as patas de trás e o leve para o hospital veterinário mais próximo.
- Tosa
Animais de pêlo longo e escuro sofrem mais no calor, mas os de pêlo mais claro e curtos podem ser mais predispostos à insolação. Cogite usar protetor solar nas partes mais sensíveis, como focinho, orelhas e ao redor dos olhos.
- Peso
Animais obesos costumam sofrer mais no verão, pois têm uma camada de gordura que provoca mais calor. Ofereça alimentação correta e exercícios físicos regularmente, sem exageros.
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