Dez dias após acidente, sinal em Olaria continua sem funcionar

Trecho que fica perto de escolas e condomínios oferece risco a motoristas e pedestres
terça-feira, 12 de setembro de 2017
por Guilherme Alt
O sinal apagado em Olaria (Foto: Henrique Pinheiro)
O sinal apagado em Olaria (Foto: Henrique Pinheiro)

Os sinais de trânsito próximos ao Ciep Licínio Teixeira e aos condomínios Parque das Magnólias e Roseiral, na Via Expressa, em Olaria, estão sem funcionar desde o último dia 2, após uma violenta colisão que derrubou um poste e deixou parte dos bairros de Olaria e do Cônego sem energia por várias horas.

Pedestres têm se arriscado a atravessar em um dos cruzamentos mais perigosos da cidade, por ser uma via de alta velocidade e com grande número de acidentes. O risco é ainda maior para os estudantes do Ciep. Crianças e adolescentes que precisam atravessar de uma pista para outra estão sem o auxílio do semáforo e se arriscam entre os veículos.

“É muito perigoso. Eu faço esse caminho três vezes por semana e com a sinalização já é complicado porque tem gente que não respeita, imagina agora sem o sinal? Pior ainda é para as crianças que precisam passar todos os dias pra estudar. A gente sabe como é jovem, as vezes não tem noção do perigo, passa correndo, nem vê se vem carro”, mostra, preocupada a aposentada Cássia Santos.

O semáforo que fica no lado da via expressa sentido centro foi retirado por conta do poste em que ficava preso ter sido quebrado com o impacto da batida.

A VOZ DA SERRA foi até o local e constatou o perigo que se transformou o trecho da via expressa onde os semáforos não estão funcionando. Uma mulher que atravessava a rua quase foi pega por um veículo que vinha em alta velocidade do Cônego em direção ao Centro. Carros que vem da Rua Maria D'Ângelo Magliano e entram na Via Expressa devem parar e prestar atenção caso venha algum outro veículo do Cônego, mas em alguns casos os motoristas entram sem prestar atenção.

De acordo com a Secretaria de Ordem e Mobilidade Urbana, os sinais de trânsito serão consertados em até dez dias. O motorista que causou o acidente sofreu ferimentos leves na testa, foi medicado pelo Corpo de Bombeiros no local e liberado logo em seguida.

 

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