Na tarde da última quinta-feira, 18, a Secretaria Municipal de Fazenda, através de seu titular, Ivison Soares Macedo, realizou no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) reunião com contabilistas da cidade a respeito da implantação da nota fiscal eletrônica. A solenidade contou com a presença de diversos profissionais da área, entre eles, o vice-presidente do Conselho Regional de Contabilidade, Cláudio Vieira Santos, o presidente dos Contabilistas de Nova Friburgo, Carlos Alberto Matos, e o representante do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), Amaury Cardoso, que foi o responsável por apresentar as mudanças do novo sistema.
Quem também prestigiou o evento foi o prefeito Heródoto Bento de Mello, que em seu discurso ressaltou a importância da implantação da nota fiscal eletrônica. “Em Nova Friburgo há uma dificuldade muito grande em arrecadação, pois muitos não pagam IPTU e ISS, por exemplo. No começo essa mudança pode ser um pouco complicada, mas, com o passar do tempo todos vão se acostumar. Vamos levar esta cidade para frente e quem vai lucrar com isso são vocês”, frisou.
Segundo Amaury Cardoso, o diferencial deste sistema, denominado WebISS, é dificultar a clonagem das notas, através de um código de barras em 2D. Ainda de acordo com ele, modos de pesquisa, geração e impressão das notas fiscais também serão práticos neste novo método. “A implantação será dividida em quatro etapas: RH e ambiente, que será o treinamento do corpo de fiscalização e funcionários do Imposto Sobre Serviços (ISS); avaliação do banco de dados, onde identificaremos todos os contribuintes e empresas ligados ao ISS; divulgação à sociedade e cadastramento eletrônico das empresas”, revelou Amaury.
A apresentação prática do sistema de notas fiscais eletrônicas aos contabilistas será feita a partir da primeira semana de abril. A mudança ganhou elogios dos contabilistas, que acreditam que tal medida já deveria ter sido feita há mais tempo, tamanha a sua praticidade.
Em relação a algumas dúvidas dos profissionais, como o possível congestionamento do sistema e o período de 60 dias para sua implantação, considerado curto por muitos, os representantes do governo foram enfáticos: a capacidade de acesso é superior à demanda do município, de modo a evitar que a utilização do WebISS seja prejudicada. Além disso, se houver necessidade de maior tempo de treinamento o governo estará à disposição dos contabilistas. “Hoje não se faz mais nada sem a internet, todos os setores têm que se adaptar. Estima-se na Prefeitura que a arrecadação com o ISS, que hoje está em torno de R$ 700 mil, pode ser quadruplicada. Há uma lacuna em aberto e vamos recuperar esta receita. Como consequência, talvez possamos, num futuro próximo, propor a redução da alíquota”, afirmou Ivison.
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