APROVADA EM 2014, lei municipal de autoria da vereadora Vanderléia Pereira Lima prevê multa de R$ 100 para quem jogar lixo nas ruas da cidade. A lei, quando editada, seguiu o exemplo da Prefeitura do Rio de Janeiro, que vem aplicando a operação Lixo Zero com sucesso. Porém, não há indicativos de sua aplicação no município. Os “sujões” continuam em ação.
A POPULAÇÃO abraça esta ideia e, de acordo com opiniões de friburguenses, a medida deveria ter sido implantada há mais tempo. Não é difícil verificarmos lixo espalhado pelas ruas e a proliferação das sacolas plásticas utilizadas pelo comércio.
CADA CHUVA forte que cai na cidade traz, na enxurrada, um dos grandes causadores de entupimentos, sujeira e poluição — as sacolas plásticas. São elas responsáveis por transtornos que até agora continuam a tornar o meio ambiente um assunto sério, que preocupa governos, empresas e cidadãos.
UMA DAS mais expressivas decisões para as ações de sustentabilidade foi tomada pelos supermercados brasileiros banindo ou minimizando a utilização de sacolas descartáveis em todos os seus estabelecimentos. Muitas cidades tomaram providências semelhantes e em muitas delas premiam com dinheiro ou créditos a iniciativa de consumidores que carregam suas próprias sacolas reutilizáveis.
OS AVANÇOS da política ambiental brasileira beneficiam de fato Nova Friburgo, incentivando a um maior cuidado com o rico patrimônio natural que o município possui. O cuidado com o lixo é uma extensão da preocupação da sociedade com a melhoria da qualidade de vida e com a preocupação de deixar um mundo melhor e mais limpo para os nossos descendentes.
O LIXO reciclado em Nova Friburgo ainda está distante das atitudes ambientalmente corretas sonhadas por todos. Por questões diversas, da falta de interesse individual à coleta seletiva por todos os bairros e à implantação de lixeiras, o município ainda não se adequou à nova prática. Para uma cidade com forte vocação turística e ecológica, tal atitude ampliaria a imagem de Nova Friburgo por sua qualidade de vida.
MAIS QUE a multa prevista para os infratores, a partir da educação ambiental, pode-se colaborar bastante para esta tomada de consciência. Porém, cabe aos governantes a tarefa de liderar esta mudança, oferecendo alternativas que beneficiem a população, ao tempo em que cria mecanismos mais eficientes de proteção ao meio ambiente. É uma tarefa para agora.
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