O programa Hora Técnica deste dia 6, às 21h, na TV Zoom (canal 10 do sistema RCA), debate o tema “Transparência e União para a Reconstrução de Nova Friburgo”, tendo como participantes o engenheiro civil José Augusto Spinelli, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Nova Friburgo (Aeanf) e o prefeito Dermeval Barboza Moreira Neto. A entrevista será intermediada pelo jornalista Paulo de Carvalho.
Há um consenso entre poder público, instituições e comunidade de que a tragédia de janeiro sufocou o desenvolvimento econômico-social do município, além de encolher ainda mais a arrecadação da Prefeitura, atuando negativamente no já apertado orçamento municipal, na avaliação do próprio prefeito Dermeval Neto, que lembra também a carência de mão de obra especializada. Neste contexto, o objetivo da Prefeitura — na figura de Dermeval Neto, secretariado e Câmara de Vereadores — para o processo de reconstrução de Nova Friburgo foi definido como transparência nas ações e diálogo direto com a comunidade.
Apesar da continuidade das chuvas e prorrogação dos trabalhos de limpeza e desobstrução da cidade, o Executivo vem realizando reuniões com setores estratégicos da sociedade friburguense para delinear o planejamento das obras que devem ter início neste mês de abril. Em reunião dia 25 de março, no Rio de Janeiro, para definir metas para a liberação de recursos e concretização efetiva de reestruturação dos municípios atingidos pelas chuvas, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, garantiu que a verba para a construção de casas e pontes deve sair no início de abril e os recursos para intervenções em encostas terá liberação após aprovadas as prestações de contas do dinheiro investido emergencialmente no início da catástrofe.
Já o presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), Ícaro Moreno Junior, em seminário realizado em Teresópolis, informou que as principais ações emergenciais deverão estar concluídas até o fim de abril e que “as obras de reconstrução das cidades atingidas levarão aproximadamente dois anos”. Na ocasião foi apresentado projeto desenvolvido pela Emop, em parceria com a Fundação Geo-Rio e o Inea, dividido em quatro etapas: encostas; rios,córregos e canais; infraestrutura e habitação.
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