Deque de madeira causa apreensão e acidentes Na Vila Amélia

Em mau estado de conservação, tábuas apresentam buracos e se soltam. Prefeitura vai avaliar necessidade de reparo
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
por Guilherme Alt (guilherme@avozdaserra.com.br)

Na Rua Teresópolis, bairro Vila Amélia, o piso de madeira colocado sobre o Córrego do Relógio está com várias tábuas soltas há algum tempo. Quem caminha por ali frequentemente se queixa do perigo de acidentes. Foi o caso de um estudante do Sesi, que na última quinta-feira, por volta das 18h, caiu num buraco, sofreu escoriações num dos braços e está com uma mão enfaixada, com dificuldades para estudar e traballhar (fotos).

De acordo com pedestres ouvidos por A VOZ DA SERRA, muitas pessoas já tropeçaram, caíram e se machucaram por conta das tábuas soltas e outras com desníveis e buracos. Durante o período em que a equipe jornal esteve por lá, algumas pessoas tropeçaram nas tábuas que estavam soltas, outras se desviavam caminhando pelo trecho estreito de concreto.

Brenda Thomaz, estudante do sexto período da Uerj, é uma das muitas pessoas que diariamente circulam pelo local. A estudante contou que desde que ingressou na faculdade, há três anos, o problema já existia. “Piorou nos últimos meses, mas essas tábuas soltas já são comuns, por aqui”. A universitária afirma que já foi vítima desse problema. “Eu tropeço quase todo dia. Sempre que eu ando com um grupo de pessoas, no mínimo uma tropeça. Já vi muita gente quase caindo aqui, por conta dessas madeiras soltas”, reclama. 

Pierre é suíço, mora em na cidade há alguns anos e é casado com uma friburguense. Apesar de não querer se comprometer a fazer críticas à cidade que aprendeu a amar, ele concorda que o trecho precisa de manutenção. “Eu ando pela pequena parte de concreto porque eu não confio nessas madeiras soltas”, disse.

Luísa da Silva usa o caminho para visitar a filha. Ela não passa muito pelo local, mas apela para que o poder público conserte as tábuas de madeira “Eu só ando no canto, na “parte mais dura”, se a parte de madeira estivesse firme, seria melhor, mas se for para as tábuas se soltarem com frequência necessitando conserto, era melhor colocar concreto em todo o trecho”, sugere.

Antigamente, a cobertura era de cimento, mas, com as chuvas de 2011, o piso  cedeu, dando lugar às tábuas de madeira.

A Secretaria Municipal de Obras informou que realiza a manutenção do local e enviará uma equipe será enviada à Rua Teresópolis para verificar a situação e providenciar os reparos necessários. 

 

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