Uma típica família brasileira composta por pai, mãe, um casal de filhos e a empregada doméstica se veem diante de novas situações com a demissão da matriarca. Fato que mexe com todo o cotidiano dessa família e traz dúvidas e afirmações à tona para serem discutidas. Essa é a temática da comédia “A Demitida” que vai exemplificar, de forma muito bem humoradas, as crises familiares tão comuns hoje em dia. A peça, de Manoel Allonso, será apresentada neste sábado, 23, às 21h, no teatro do Nova Friburgo Country Clube, com ingressos a R$ 50 e R$ 25 (meia). A direção é de Reginaldo Celestino. No elenco, além de Manoel Allonso, prometem fazer o público dar boas gargalhadas, Rayssa de Castro, Chris Markes, Gerson Rodrigues, Hugo Barryllari e Desirré Holz.
“A Demitida” conta a história da personagem Júlia, a mãe, que é muito preocupada também com a própria vaidade e no quanto a demissão pode mudar o rumo de sua vida, até mesmo sua forma física e mental. Patrícia, a filha consumista ao extremo, não mede as consequências de seus gastos, simplesmente por considerar que cada despesa não é nada menos que uma prova de amor para consigo mesma. Júnior, filho muito atencioso e dedicado à mãe; inteligência não é o seu forte, mas se preocupa com o bem estar da família. Vive o dilema da abertura do diálogo sobre sua sexualidade que já é bem definida.
Já a doméstica Josevânia, por servir a família durante anos, tornou-se intimamente um membro dela. Debochada, tem humor satírico palpitando em tudo. É convencida de si própria e se acha uma diva incompreendida. Carlos, o pai, é quem menos mostra preocupação com o fato do desemprego da mulher, talvez pelo conceito de que essa mudança agora lhe dará uma esposa mais dedicada, uma “Amélia” nas obrigações matrimoniais. Obrigações estas que são refletidas em cena. Sua preocupação maior é a dúvida sobre a sexualidade do filho.
A peça que tem sido sucesso de público onde é encenada tem a produção de Ângela Cardoso e a co-produção do grupo Loucas pela Beleza, maquiagem de Michele Lima, iluminação de Alan Vargas Alonso e coreografia de Marco Bezerra. Menores deverão estar acompanhados dos pais ou responsáveis.
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