Uma dúvida que surge entre os consumidores principalmente nesta época no ano é: será que o peixe que estou comprando é mesmo o bacalhau legítimo? Durante a semana santa, um dos pescados mais procurados é ele: o famoso bacalhau. Mas é importante que o consumidor fique atento na hora da compra, já que muitos são enganados pensando que estão adquirindo um peixe de maior qualidade e valor comercial. Algumas embalagens do produto contêm propagandas falsas, onde na verdade o peixe seco é salgado e vendido como bacalhau. Essas propagandas enganosas são consideradas uma infração à legislação sanitária e ao Código de Defesa do Consumidor, e constatada a fraude as multas para as empresas responsáveis variam entre R$ 400 e R$ 6 milhões.
É interessante para o consumidor saber que o nome científico do verdadeiro bacalhau é Gadus Morhua, essa informação deve constar na embalagem do produto. Alguns pescados da mesma família — já que Gadus Morhus é uma das 60 espécies da família — são vendidos no Brasil como peixe "tipo bacalhau”. São peixes salgados e secos como, por exemplo, o Gadus Virens, o Molva Molva e o Brosmius Brosme. Mas, não é só pelo nome que o cliente sabe se está adquirindo ou não o bacalhau legítimo, ou mesmo os peixes "tipo bacalhau”, afinal, as empresas podem estar divulgando uma informação falsa. Todos devem ficar atentos, principalmente, na aparência do peixe.
Como identificar o verdadeiro bacalhau?
Os consumidores devem observar algumas características do peixe, como a forma, a cor, a pele e o rabo. O bacalhau de verdade é largo e permite cortes nos lombos, tem a cor palha — os branquinhos não são considerados características do bacalhau Gadus Morhus. Além da pele que deve soltar com facilidade, o rabo deve ser quase todo reto ou ligeiramente curvado para dentro e de cor uniforme. Os que contêm "bordados” brancos nas extremidades do rabo não são considerados legítimos.
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