"Aquilo que não exprimimos com a boca, imprimimos no corpo”, é o que diz o psiquiatra Adalberto Barreto, pai da terapia comunitária. No seu entendimento, as angústias, nervosismos e ansiedades da vida moderna quando não colocados para fora podem acabar desencadeando problemas de saúde. E é sobre este assunto que tratará o curso Decifrando a Linguagem do Corpo, que será ministrado entre os dias 15 e 17, na sede da Cruz Vermelha de Nova Friburgo.
Professor da Universidade Federal do Ceará, Adalberto é também o autor do livro "Quando A Boca Cala, o Corpo Fala”. No livro se baseia o curso organizado pela Eccosocial da Região Serrana, associação sem fins lucrativos, tradicional na terapia comunitária em Nova Friburgo, tendo trabalhado com vítimas de uma das maiores tragédias climáticas da humanidade, em janeiro de 2011.
Segundo a terapeuta comunitária Tereza Cristina Rocha, "a doença muitas vezes é uma oportunidade de você refletir sobre como está sendo conduzida a sua vida. A gente tem mania de dizer: ‘Tá com febre? Tá querendo aparecer!’. Às vezes é verdade! O corpo tem a necessidade de mostrar que alguma coisa está errada e precisa mudar”, explica. Para Tereza, o curso também traz um diferencial ao trabalho de cuidadores e professores, aumentando o entendimento das manifestações do corpo dos pacientes e alunos com quem lidam no dia a dia.
"Decifrando a Linguagem do Corpo” é aberto ao público. Os interessados podem se inscrever ou obter mais informações pelo e-mail eccosocial@gmail.com ou pelo telefone (22) 9920-9333. As inscrições vão até esta sexta-feira, 9.
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