Evento beneficente é promovido no Cônego pelo Grupo Mangalam
O grupo Mangalam está promovendo no próximo sábado, 24, às 19h30, no Grupo de Promoção Humana (GPH), no Cônego, o evento beneficente Uma noite na Índia, com a presença de músicos convidados do Grupo Sai Avatara e de Mônica Maia, bailarina indiana clássica. Um típico cardápio da culinária indiana será oferecido.
O grupo Mangalam surgiu em Nova Friburgo, em 2008. Começou a realizar pequenas reuniões musicais no espaço de mesmo nome, e se uniu para compor o conjunto. Tais encontros, chamados de satsang, estimularam a gravação do CD Purificamente. Os componentes do grupo Mangalam são: Cláudio João (tabla), Gabriel Motta (contrabaixo), Isaías Mostowski charango,gaita e viola), Khátia Abháyada (vocais, címbalos e percussão), Magali Matos (vocais e harmônio), Moysés Torres (vocais, violão e arranjos), Pedro Wrede (flautas). O grupo acredita no respeito à diversidade religiosa e busca promover, através da música, o equilíbrio entre corpo-mente-espírito, integrando de modo saudável a espiritualidade do oriente e a do ocidente.
Os ingressos custam R$ 25 e estão à venda nos seguintes postos: GPH e Ponto de Paz no Cônego, Superpão, Mundo Verde, Espaço Ganesha, Espaço Mangalam e em Lumiar na loja Canto Místico. Mais informações sobre o evento pelo e-mail: grupomangalam@hotmail.com ou pelo telefone 9974- 1359, com Moysés Torres. 18 ANOS
Sábado animado com a festa Celebration
A festa que promete mudar as noites de Nova Friburgo, Celebration, acontece neste sábado, 24, no Chalet das Braunes. Com bebida e buffet liberados, o evento irá atrair gente bonita em um clima extremamente descontraído. Boa música, diversão e gastronomia de qualidade são os pontos fortes da festa.
A Banda Rock Four, que toca pop rock dos anos 80 e 90, e o DJ Cris K que explora o estilo Samba Rock Brazilian Soul não vão deixar ninguém parado. Além do farto buffet, a bebida também será liberada. Os ingressos são limitados, e estão a venda na Auto Escola Olaria, no Casarão de Minas e Open, garanta já o seu, e participe da festa mais comentada da cidade. O Chalet das Braunes fica na Rua Dr. Barcelos, 210-Braunes (pouco antes da Estácio). Mais informações sobre o evento pelo telefone 8133-6844.18 ANOS.
Dois pra lá, dois pra cá
Realizado com grande sucesso no mês passado, o Projeto Dançando na Praça está de volta, reunindo dançarinos, professores e curiosos, neste sábado, 24, a partir das 18h, na Praça Dermeval Barbosa Moreira. O projeto, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Cultura, ganha a adesão da Banda Euterpe Friburguense, tocando boleros, chorinhos, polcas, maxixes e outros ritmos, transformando num grande baile o encontro dos amantes da boa música e dos volteios e passos marcados. O baile é democrático. E nem precisa saber dançar para se integrar e se divertir. Este mês o evento será em homenagem ao Dia Nacional do Chorinho, comemorado no dia 23 de abril, data de nascimento de Pixinguinha e, também, um ano de falecimento da mestra Maria Antonietta.
Dança social
As primeiras danças sociais como eram chamadas as danças em casais, surgiram no séc. XIV. Eram a base dance (1350- 1550) e o pavane (1450-1650), dançadas exclusivamente por nobres e aristocratas. Nos sécs. XIV e XVII a Inglaterra foi berço da contradanse, também só dançada pela Corte.
A popularização das danças sociais deu-se em 1820 através do minueto, desenvolvendo-se o cotillos e a quadrille. Já no início do séc. XIX ocorreram rápidas transformações no estilo de dançar. O minueto e a quadrille desapareceram e a valsa começou a ser introduzida nos sofisticados salões de baile. Logo, a polka e, no início do nosso século, o two-step, one-step, fox-trot e tango, também invadem os salões. A dança social passa então a ser chamada de Ballroom Dancing.
As primeiras documentações sobre Ballroom Dancing foram editadas pela Imperial Society of Teachers of Dancing. Profissionais ingleses percorreram vários países para encontrar a síntese de cada ritmo, codificando a forma de dançá-los e a maneira ideal de ensiná- los.
No Brasil a dança de salão foi introduzida em 1914, quando a suíça Louise Poças Leitão, fugindo da I Guerra Mundial, aportou em São Paulo. Ensinando valsa, mazurca e outros ritmos tradicionais para a sociedade paulista, Madame Poças Leitão não imaginava que iria criar uma tradição tão forte, seguida por discípulos que continuariam a divulgar a dança de salão, entre elas, no Rio de Janeiro, a mestra Maria Antonietta, que, com várias correntes de professores, seus exalunos, como Carlinhos de Jesus e Jaime Aroxa, fazem o nosso bolero, samba no pé e samba de gafieira famosos no mundo todo.
A dança de salão na atualidade
A dança de salão já não é mais vista como passatempo de casais de meia idade. O estudo, a investigação e a própria prática da mesma facilitam o entendimento e convencimento do atual prestígio da atividade. A dança de salão ganhou impulso depois da crescente divulgação feita pela mídia. O seu crescimento, porém, não trouxe junto a definição dos seus objetivos durante os diversos períodos de sua história: em alguns momentos aprendia-se a dança de salão apenas como qualquer outro novo conhecimento; em outros, se vislumbrou que servia para amenizar o estresse, os estados de tensão; ou ainda para superar os conflitos do cotidiano. Constatou-se também o grande potencial educativo da dança. O seu ensino, inclusive, prevê a utilização do movimento para expressar idéias, sentimentos, emoções, pensamentos, ou ainda princípios filosóficos, sociais e políticos. Por sua essência integradora dos domínios humanos, a atividade da dança, e especificamente a dança de salão, é capaz de levar a pessoa a descobrir e a redescobrir sua corporeidade e sensibilidade.
Para o Secretário de Cultura, Roosevelt Concy, “a dança de salão está intimamente ligada à qualidade de vida. Além do desenvolvimento da musicalidade, do ritmo, da coordenação motora e da consciência corporal através dos movimentos; estimulando a memória e socializando os praticantes.”
Em Nova Friburgo
A dança de salão chega a Nova Friburgo junto com os suíços e alemães no século XIX, mas somente nos ambientes aristocráticos, onde dançavam-se as polkas , gavotte e quadrilles, nas soirées oferecidas pela Mme Salusse, freqüentadas pelas mlles. da cidade.
No Rio de Janeiro, a mestra Maria Antonietta, amazonense de 1,49 m de altura, nascida em 15 de maio de 1927, que largou o emprego de caixa em um restaurante para ser auxiliar de dança na academia de Vasco Moraes, revolucionou o ensino da dança de salão. Aprendeu a dançar lá e nas gafieiras da vida. Isso em uma época em que achavam que só meretrizes frequentavam academias de dança, e todos os seus alunos eram homens.
Após o fechamento da academia Moraes, passou a dar aulas particulares na gafieira Elite, e em seguida deu aula na tradicional gafieira Estudantina. Antonietta sempre esteve presente no cenário da dança de salão carioca, mantendo-se inabalável como dançarina e principalmente como professora. E no ressurgimento da dança de salão, para a mídia, a partir do fenômeno da lambada no final da década de 1980, Antonietta teve seu devido reconhecimento. Na década de 1980 grandes mestres como Jaime Arôxa e Carlinhos de Jesus passaram pela sua sala de aula.
Hoje, Nova Friburgo é uma referência na dança de salão. A cidade conta com o mestre Chico Rondon, filho da saudosa Maria Antonietta, falecida no ano passado, que leciona em diversos espaços e academias, Ricardo Rocha, Edu Cigano, Margareth, Lisiane Victer, Neiva, entre outros instrutores, totalizando cerca de 450 alunos em diversos estilos de dança de salão.
Espetáculo As Alucinadas entra em cartaz no Sesc Nova Friburgo
Com música de Leoni e textos de autores como Bruno Mazzeo e Fábio Porchat, a peça será apresentada no dia 24/4 (sábado), às 20h
Ao levar o público por uma verdadeira viagem ao universo da mulher contemporânea, as atrizes Luciana Fregolente e Renata Castro Barbosa se revezam em vários personagens hilariantes no espetáculo As Alucinadas. Com uma estética pop e um ritmo frenético, a peça será encenada no dia 24 de abril, às 20h, no Sesc Nova Friburgo. Nas esquetes apresentadas, todos os estereótipos femininos são descartados, mostrando mulheres comuns
vivendo a essência de suas neuroses.
No palco, cada personagem é conduzida por duas aeromoças pouco convencionais. Entre elas, destacam-se duas editoras questionando o potencial comercial da Bíblia; uma vidente apocalíptica e sua cliente cética; uma super-heroína de verdade procurando emprego e até a mãe natureza revoltada com os habitantes da terra, além de um grupo de autoajuda chamado Estressadas Anônimas.
Com música de Leoni e textos de autores de sucesso da nova geração, como Bruno Mazzeo e Fábio Porchat, As Alucinadas exibe uma visão amplificada, mas altamente lúcida do que existe de mais particular em qualquer mulher. Para os personagens da peça, tudo é muito exagerado,
o meio-termo não existe. O espetáculo foi feito para que as mulheres se identifiquem e os homens se compadeçam, mas, principalmente, para que todos se divirtam.
Ficha Técnica:
Textos de Bruno Mazzeo, Elisa Palatnik, Fábio
Porchat, Luciana Fregolente, Maurício Rizzo e Rosana
Ferrão,
Direção: Victor Garcia Peralta
Elenco: Luciana Fregolente e Renata Castro
Música: Leoni
Figurino: Domingos Alcântara
Cenário: Adriana Milhoem
Luz: Djalma Amaral
Produção: Leoni Produções e Edições Musicais Ltda.
Serviço:
Espetáculo As Alucinadas
Dia: 24 de abril - Horário: 20h
Local: Sesc Nova Friburgo (Rua Teixeira Franco, 38 –
Ramos -Tel. (21) 2290-4003
Capacidade: 216 lugares
Ingressos: R$ 3 (comerciários), R$ 6 (jovens de até 21
anos, estudantes e maiores de 60 anos), R$ 12 (inteira)
Classificação: 14 anos
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